Imprensa internacional
WSJ: 'Apagão exige uma explicação mais detalhada'
O tamanho do apagão que deixou metade do Brasil às escuras exige uma explicação mais detalhada do que uma tempestade intensa. É o que diz reportagem do "Wall Street Journal" desta quinta-feira sobre o blecaute da noite de terça-feira.Segundo o jornal, o blecaute reviveu preocupações sobre a capacidade do país de prover energia capaz de atender ao crescimento da economia.
O repórter John Lyons lembra que o Brasil investiu dezenas de bilhões de dólares para melhorar o sistema de geração e transmissão. Os mecanismos de segurança deveriam portanto ter limitado o rompimento por causa da tempestade.
Veja aqui o reportagem completa (em inglês)
Técnicos divididos sobre nível de fragilidade do sistema

Tem técnicos mais preocupados achando que existem muitas fragilidades no sistema e outros achando que não, o sistema não é tão frágil assim. Todos concordam que houve falha grande. Mas situação pode piorar. Técnicos alertam sobre a linhas de transmissão das hidrelétricas do Rio Madeira, com linhões de 2 mil quilômetros de extensão, interligados ao sistema aumenta a fragilidade do sistema. É preciso caminhar para a descentralização, com outros tipos de energia.
Enviado por Míriam Leitão -
12.11.2009
|8h58m
Bom Dia Brasil
Sistemas para prevenir e remediar blecaute falharam
Especialistas e técnicos disseram que o sistema brasileiro tem mecanismos para prevenir que o blecaute se propague e tem mecanismos para remediar, ou seja, fazer com que a energia volte rapidamente. Nada disso funcionou.O fato é que, segundo a usina de Itaipu, entre o primeiro problema e o segundo, às 22h13, até a hora em que a usina recebeu a informação do Operador Nacional do Sistema (ONS) de que estava 100%, às 5h15, passaram sete horas e dois minutos. Demorou demais. O sistema não funcionou. Não conseguiu prevenir ou remediar rapidamente.
Outro problema é que o governo demorou demais a dar uma explicação, o que mostra falta de coordenação do sistema.
Olhando para o futuro, os técnicos ficam ainda mais assustados. Acham que as hidrelétricas que estão sendo construídas no Rio Madeira, no Amazonas, exigirão linhões de dois mil quilômetros para interligar o sistema. Vai aumentar a vulnerabilidade do sistema.
Para eles, a interligação deveria ser contrabalançada por alguma descentralização com energias alternativas.
É fato que, passados alguns dias, a grande massa irá esqueçer do assunto, mas, e a oposição? É, acho que a ministra chefe está começando a campanha como pé esquerdo. Pé esquerdo??!! Hei! Dilma! (en)direita isto, pois creio que assim problemas desta (des)ordem (e outras) não acontecerão com tanta frequência.(rsrs)
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