O ceticismo necessário


"Descobrir a gota ocasional de verdade no meio de um grande oceano de confusão e mistificação requer vigilância, dedicação e coragem. Mas, se não praticarmos esses hábitos rigorosos de pensar, não podemos ter a esperança de solucionar os problemas verdadeiramente sérios com que nos defrontamos - e nos arriscamos a nos tornar uma nação de patetas, um mundo de patetas, prontos para sermos passados para trás pelo primeiro charlatão que cruzar o nosso caminho". (Carl Sagan)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Morto vota duas vezes em eleição do PT - Vai ser petista assim la no ....

 A materia completa você pode ler Estadão. O link é
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20091216/not_imp482714,0.php

Um morto que "votou" nos dois turnos do Processo de Eleição Direta (PED) do PT está na pauta da reunião de hoje da executiva regional do partido no Estado, que examinará impugnações ao processo que deu ao deputado federal Luiz Sérgio a presidência estadual da legenda. Mais de dois anos depois de ter sido enterrado, em abril de 2007, o falecido "assinou" as listas de eleitores das duas rodadas de votação - com letras totalmente diferentes.

Frases que vão entrar para a História

"O meio ambiente é uma ameaça ao desenvolvimento sustentável".

Dilma Rousseff, a chefe da delegação brasileira na conferência do clima, em Copenhague.

sábado, 12 de dezembro de 2009

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Confessou!!!!

"A corrupção é difícil de descobrir, às vezes o corrupto tem cara de anjo, é aquele que mais fala contra a corrupção, o que mais acusa, porque ele acha que não vai ser pego. Às vezes a arapuca pega o passarinho."
Presidente lula tirando uma casquinha dos democratas de brasilia, mostrando que corrupção e mensalão, só quem sabe fazer bem feito é o pt

O bom filho....


Descoberto o maior anti-petista de todos os tempos. Ninguém suspeitava tal a aparente identificação com o partido. Parece bem mais um dos livros de espionagem bem ao gosto de Robert Ludlun; o menos suspeito é um agente duplo.
 Descobriu-se agora que o Presidente da Republica é um agente infiltrado pela direita para destruir os movimentos de esquerda e principalmente o PT (partidos dos trabalhadores). Como isso foi descoberto? O iluminado lula mandou ao congresso, no dia internacional de combate a corrupção um projeto tornando-a crime hediondo. Agora santificado nas telas como um legitimo filho do Brasil, o ocorrido servirá para “o filho do Brasil II – a missão”. O presidente também estuda pedir abertura para um processo de beatificação (primeiro passo para ser reconhecido como santo).  lula espera que ocorra ainda em vida a canonização (que ele chama de “caramelização”)e mandou copia de sua Hagiografia(o filme) ao Vaticano.

Com sutileza, a folha comenta a atual onda anticorrupção petista

AS IMAGENS são estarrecedoras. Muito duras, muito claras”. São palavras da ministra Dilma Rousseff a respeito das gravações que flagraram o esquema de distribuição de propinas patrocinado pelo governo de José Roberto Arruda, do DEM, no Distrito Federal. A candidata petista à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se disse ainda favorável a leis mais duras e cobrou agilidade da Justiça quando há “inequivocamente provas de corrupção”.
Até aqui, seria difícil discordar. Abundam cenas estarrecedoras na política nacional, sem que a sociedade receba da Justiça respostas compatíveis à gravidade e à extensão dos escândalos que envolvem o patrimônio público.
Dilma, porém, que chegava a uma festa com mais de mil convidados organizada para celebrar os 30 anos do PT, aproveitou a ocasião para ressalvar que não há “provas contundentes” contra petistas que respondem a processo no escândalo do mensalão.
Não é de hoje que o alto comando do PT procura se aproveitar da popularidade de Lula para tentar reescrever a história, apagando crimes a seu favor. Retorna, agora, a fábula de que o mensalão petista, um esquema nacional de compra de apoio político capitaneado pela cúpula da legenda, não passou de recolhimento de “recursos não contabilizados” de campanha.
Ninguém com memória e informação cairia nessa esparrela. Vale recordar o que havia de “estarrecedor” no mensalão petista. A começar pelo uso indevido do dinheiro público.
O Banco Popular é só um -e bom- exemplo. Criado, no Banco do Brasil, para emprestar a pessoas de baixa renda, durante um ano e sete meses, sob a gestão de Ivan Guimarães, conseguiu a proeza de gastar mais em publicidade (R$ 24 milhões) do que em empréstimos (R$ 20 milhões). A empresa que se beneficiou da publicidade, sem que se tenha feito nenhuma licitação, foi a DNA de Marcos Valério.
Seria o caso de recordar ainda outros exemplos “de estarrecer” envolvendo este governo: a procissão de deputados, petistas e aliados, que se formou na boca do caixa do Banco Rural para receber quantias várias de mensalão; o jipe que uma empresa beneficiada por contrato milionário da Petrobras deu de presente a Silvio Pereira, ex-secretário-geral do partido; o dinheiro na cueca com que foi flagrado um assessor do irmão de José Genoino, então presidente do PT; a violação do sigilo do caseiro que denunciou atividades envolvendo Antonio Palocci -a lista de escândalos graves é longa.
Poderia ainda incluir o caso dos “aloprados”, quando, na campanha de 2006, um grupo de petistas foi flagrado com malas de dinheiro sujo, numa operação para atingir a campanha tucana.
Se a vida partidária se nivelou por baixo e os costumes políticos estão degradados, o governo Lula, por ação e conivência, é um dos grandes responsáveis. É bom ter isso em mente para que não se realize a profecia de Delúbio Soares, para quem o mensalão ainda iria virar “piada de salão”.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Mesmo sentindo nojo, procure ler até o fim. É um bom retrato do poder no Brasil

O link é esse ai embaixo e está no blog de Reinaldo Azevedo

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/dias-sordidos/#comment-814266

 

DIAS SÓRDIDOS

sexta-feira, 27 de novembro de 2009 | 5:35
É, meus caros leitores… Encare este post até o fim!!!
Permito-me abrir este post verdadeiramente espantoso com algo que escrevi aqui há menos de uma semana: não me interessa a vida privada de homens públicos, a menos que ela esteja em contradição com a sua pregação e com as escolhas políticas que anunciam. Dito isso, adiante.
Vocês sabem quem é César Benjamin? Então começo por sua biografia sintetizada hoje na Folha de S. Paulo:
CÉSAR BENJAMIN, 55, militou no movimento estudantil secundarista em 1968 e passou para a clandestinidade depois da decretação do Ato Institucional nº 5, em 13 de dezembro desse ano, juntando-se à resistência armada ao regime militar. Foi preso em meados de 1971, com 17 anos, e expulso do país no final de 1976. Retornou em 1978. Ajudou a fundar o PT, do qual se desfiliou em 1995. Em 2006 foi candidato a vice-presidente na chapa liderada pela senadora Heloísa Helena, do PSOL, do qual também se desfiliou. Trabalhou na Fundação Getulio Vargas, na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, na Prefeitura do Rio de Janeiro e na Editora Nova Fronteira. É editor da Editora Contraponto e colunista da Folha.

Como se nota por sua biografia, Benjamin — conhecido por Cesinha — não é alguém por quem eu nutra qualquer simpatia ideológica. No arquivo, vocês encontrarão várias referências a ele e também à sua editora, que publica bons livros. À diferença do que dizem, sei manter divergências civilizadas com civilizados. Adiante.
A Folha publica hoje alguns textos sobre o filme hagiográfico “Lula, O Filho do Brasil”. Benjamin escreve um longo depoimento — íntegra aqui — em que narra todos os horrores que sofreu na cadeia, preso que foi aos 17 anos. Entre outras coisas, e sabemos que isto é tragicamente comum nas cadeias brasileiras até hoje, foi entregue para “ser usado” pelos presos comuns, o que, escreve ele, não aconteceu. E faz um texto que chega a ser comovido sobre o respeito que lhe dispensaram na cadeia.
Depois de narrar suas agruras, interrompe o fluxo da memória daquele passado mais distante para se fixar num mais recente, 1994, quando integrava a equipe que cuidava da campanha eleitoral de Lula na TV — no grupo, estava um marqueteiro americano importado por alguns petistas. E, agora, segue o texto estarrecedor de Benjamin sobre uma reunião.
(…)
Na mesa, estávamos eu, o americano ao meu lado, Lula e o publicitário Paulo de Tarso em frente e, nas cabeceiras, Espinoza (segurança de Lula) e outro publicitário brasileiro que trabalhava conosco, cujo nome também esqueci. Lula puxou conversa: “Você esteve preso, não é Cesinha?” “Estive.” “Quanto tempo?” “Alguns anos…”, desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: “Eu não aguentaria. Não vivo sem boceta”.

Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de “menino do MEP”, em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do “menino”, que frustrara a investida com cotoveladas e socos.
Foi um dos momentos mais kafkianos que vivi. Enquanto ouvia a narrativa do nosso candidato, eu relembrava as vezes em que poderia ter sido, digamos assim, o “menino do MEP” nas mãos de criminosos comuns considerados perigosos, condenados a penas longas, que, não obstante essas condições, sempre me respeitaram.
O marqueteiro americano me cutucava, impaciente, para que eu traduzisse o que Lula falava, dada a importância do primeiro encontro. Eu não sabia o que fazer. Não podia lhe dizer o que estava ouvindo. Depois do almoço, desconversei: Lula só havia dito generalidades sem importância. O americano achou que eu estava boicotando o seu trabalho. Ficou bravo e, felizmente, desapareceu.
Num outro ponto se seu longo texto, Benjamin comenta o filme sobre a vida de Lula e lembra aqueles que não o molestaram na cadeia:
(…)
A todos, autênticos filhos do Brasil, tão castigados, presto homenagem, estejam onde estiverem, mortos ou vivos, pela maneira como trataram um jovem branco de classe média, na casa dos 20 anos, que lhes esteve ao alcance das mãos. Eu nunca soube quem é o “menino do MEP”. Suponho que esteja vivo, pois a organização era formada por gente com o meu perfil. Nossa sobrevida, em geral, é bem maior do que a dos pobres e pretos.

O homem que me disse que o atacou é hoje presidente da República. É conciliador e, dizem, faz um bom governo. Ganhou projeção internacional. Afastei-me dele depois daquela conversa na produtora de televisão, mas desejo-lhe sorte, pelo bem do nosso país. Espero que tenha melhorado com o passar dos anos.
Mesmo assim, não pretendo assistir a “O Filho do Brasil”, que exala o mau cheiro das mistificações. Li nos jornais que o filme mostra cenas dos 30 dias em que Lula esteve detido e lembrei das passagens que registrei neste texto, que está além da política. Não pretende acusar, rotular ou julgar, mas refletir sobre a complexidade da condição humana, justamente o que um filme assim, a serviço do culto à personalidade, tenta esconder.
Voltei
Peço-lhes prudência nos comentários — mesmo! A política, no ritmo em que vai, está palmilhando todos os caminhos da sordidez, da abjeção, da absoluta falta de limites. Que alguém tenha notado que certas visões de mundo são úteis para vender papel higiênico expõe de modo galhofeiro e trágico o triunfo da vulgaridade: ancha, arrogante, bravateira

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Quem não le a VEJA não sabe o que está perdendo!!!

 
http://veja.abril.com.br/index.shtml
SEÇÃO » Direto ao Ponto

A trinca que apostou na crise está a poucas milhas do naufrágio

24 de novembro de 2009
“Cada povo decide a democracia que quer ter e ele foi legitimado pela eleição”, recitou Lula outra vez, sempre para justificar o noivado indecoroso com Mahmoud Ahmadinejad. O que vale para o Irã dos aiatolás e seu capataz não vale para Honduras nem se estende ao vencedor das eleições presidenciais do dia 29. O governante que topa qualquer negócio com qualquer abjeção continua a produzir explicações malandras para recusar-se a validar uma escolha limpa, livre e decidida pelo voto popular.
Honduras  só terá de volta a amizade do Brasil e a vaga na OEA se, quando domingo chegar, Lula telefonar para o palácio em Tegucigalpa e ouvir, do outro lado da linha, a voz do companheiro Manuel Zelaya. O governo só quer conversa com o chapéu amigo, endossou Marco Aurélio Garcia. Excitado com os preparativos para a recepção ao parceiro iraniano, já escolhendo a gravata que não combinaria com o terno mal cortado, o conselheiro para complicações cucarachas reiterou que quem deve escolher o chefe de governo hondurenho é o Brasil. ”Não consideramos legítima a votação”, advertiu. ”Não vamos dar um atestado de bons antecedentes aos golpistas”.
Informado de que o presidente interino Roberto Micheletti resolvera afastar-se do cargo na semana da eleição, o chanceler Celso Amorim por pouco não sucumbiu a outro chilique. “Ele não pode sair de onde não poderia estar”, desdenhou. ”Isso para mim soa quase que como… enfim, não vou dar palpite nos assuntos dos outros agora”. Por ter apostado na crise muito mais do que tinha, resta à trinca agarrar-se à esperança esfumaçada. E fazer de conta que diplomacia rima com teimosia também na linguagem da política externa.
“O presidente Lula, seu infeliz chanceler Amorim e o nefasto Marco Aurelio Garcia são claramente parte do problema e não parte de sua solução”, constatou o senador americano Richard Lugar. ”Esses três brasileiros deveriam preocupar-se com a violação da Carta Democrática da OEA por Hugo Chávez em vez de caminhar contra o óbvio desejo de milhões de hondurenhos”. E da multidão de candidatos, confirmou o mais recente dos incontáveis fiascos protagonizados pelo presidente sem país a presidir.
Hospedado há mais de dois meses na embaixada que rebatizou de ”escritório político do presidente da República”, Zelaya divulgou um manifesto ordenando aos aliados, devotos e simpatizantes que boicotassem a campanha eleitoral e a votação. Os hondurenhos preferiram comparecer aos comícios. Dos mais de 13.500 candidatos, só 31 desistiram da disputa. Como o boicote teve o apoio militante também de Lula, Amorim, Garcia e da primeira-dama Xiomara, o mundo descobriu que o rebanho que só topa ser conduzido por Zelaya junta no momento 35 cabeças.
O reconhecimento antecipado do novo governo de Honduras pelos Estados Unidos e pela União Europeia colocou na rota do naufrágio o plano concebido para consolidar a liderança internacional do Brasil. Lula achou que, resolvida a crise, a vaga no Conselho de Segurança da ONU ficaria ao alcance da mão.  Ficou com um Zelaya no colo

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

pt de santo andré chegando looooooonge

do Painel da Veja de Lauro Jardin;

Punhos de rendas excitados

| 13:09
Miriam Belchior é pule de dez para substituir Dilma Rousseff na Casa Civil, quando a ministra sair (oficialmente) em campanha. Mas no Itamaraty corre a versão (ou esperança?) de que Celso Amorim poderia ganhar o posto.

Tudo como antes(é o que mostra materia da folha)

Novo tesoureiro do PT preside entidade suspeita

ANA FLOR
da Folha de S.Paulo
O sindicalista João Vaccari Neto será o tesoureiro do PT na direção que assume em fevereiro, com a tarefa de comandar o caixa do partido nas eleições de 2010. Vaccari é presidente da Bancoop, cooperativa habitacional dos bancários investigada pelo Ministério Público de São Paulo sob suspeita de fazer doações ilegais para campanhas eleitorais do PT.
Ex-dirigente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), ele faz hoje parte do Conselho de Administração de Itaipu.
A tesouraria é uma área sensível do PT. Em 2005, o então tesoureiro Delúbio Soares foi um dos pivôs do escândalo do mensalão. Expulso do partido, ele é réu do processo em curso no STF, acusado de corrupção ativa e formação de quadrilha.
O atual tesoureiro, Paulo Ferreira, não pode, pelo estatuto, permanecer no cargo.
Além da investigação criminal em andamento sobre a Bancoop, a gestão de Vaccari na presidência da instituição é questionada em diversas ações cíveis movidas por pessoas que se dizem lesadas ao comprar imóveis da cooperativa.
Vaccari está na Bancoop desde sua fundação e ocupou cargos na direção da entidade. Assumiu a presidência em 2004, com a morte do presidente e outros dirigentes em um mesmo acidente de carro.
Sua gestão na cooperativa tem tentado saldar as dívidas da Bancoop cobrando dos associados o rombo nos cofres da entidade, que é estimado em cerca de R$ 100 milhões. Muitos empreendimentos da Bancoop não foram terminados -alguns nem saíram do papel. Segundo o Ministério Público, 3.000 pessoas foram prejudicadas --e muitas pagaram por imóveis que não receberam.
Há dezenas de decisões judiciais considerando ilegal a forma como a entidade vem cobrando seus cooperativados.
Segundo um dos advogados dos cooperados, Valter Picazio Júnior, a Bancoop nunca conseguiu explicar o que causou o desfalque na entidade.
Homem de confiança do atual presidente do PT, Ricardo Berzoini (PT-SP) --outro fundador e ex-presidente da Bancoop--, Vaccari é segundo suplente do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) e amigo pessoal do presidente Lula.
Foi secretário-geral da CUT e presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Chegou a ser cotado para presidir a Caixa Econômica Federal.
O promotor José Carlos Blat, responsável pela investigação do Ministério Público de São Paulo, diz que há indícios de que a Bancoop desviou recursos para empresas ligadas a alguns dirigentes, que repassaram os valores para campanhas do PT. O promotor abriu o inquérito criminal em 2007.
Blat chegou a afirmar que a Bancoop é "uma organização criminosa" com objetivos "político-partidários".
Em 2006, Vaccari foi alvo da Polícia Federal por suposto envolvimento na tentativa de compra de dossiê antitucanos.
A Folha tentou entrar em contato com Vaccari, que não ligou de volta. Ouvido em outras ocasiões, ele negou irregularidades na cooperativa.

domingo, 22 de novembro de 2009

Do blog do Coronel(General) um blog pra la de bom.

Brasil na mídia global.

Novamente, o El País faz uma grande reportagem sobre o Brasil. Assim como no caso de Honduras, a imprensa mundial começa, gradativamente, a analisar as coisas com mais realidade. O Brasil não é Lula. Lula pegou tudo pronto. Inclusive um mundo a mil à sua volta. Veja o que diz o jornal espanhol, sobre o pré-sal:

Pero hace 10 años, a finales de los noventa, Brasil no tenía ni el dinero ni la tecnología ni los técnicos necesarios para exprimir el fondo del mar. El país estaba ahogado en su particular crisis económica, el efecto samba. El Fondo Monetario Internacional (FMI) le daba a diario tirones de orejas. Ninguna potencia estaba dispuesta a arriesgar un dólar en este país asolado por la pobreza y la corrupción. Menos aún con un barril de petróleo que cotizaba en picado. Entre la espada y la pared, el Gobierno abrió el negocio del petróleo a las empresas extranjeras. Rompió el monopolio. Fue una jugada arriesgada e inteligente. En 1999, Brasil celebró la primera ronda de licitaciones, en la que se sacaron a subasta decenas de bloques petrolíferos en el mar. Las adjudicatarias debían explorar por su cuenta y riesgo en un determinado plazo de tiempo y, si encontraban petróleo, pagar al Estado impuestos, royalties y una parte del crudo; el resto era de su entera propiedad. Estaban, además, obligadas a destinar un 1% del valor de la producción a investigación en Brasil. La empresa que más tecnología estuviera dispuesta a transferir y a fabricar la mayor parte de sus equipos en este país tenía mucho ganado con vistas a las concesiones. El modelo funcionó. Fluyó dinero e inteligencia. Y Brasil empezó a chupar conocimiento. Se atacaron con éxito los yacimientos de pre-sal. Hasta un 87% de los pozos perforados tenía crudo. Un milagro

Em homenagem a visita do ditador Iraniano, volto a publicar essa postagem


Blog de luto


SERÁ QUE ASSASSINATO DE ESTUDANTE DE FILOSOFIA PARECE DISPUTA DE TORCIDA DE FUTEBOL?




Autoridades iranianas despejaram a família de Neda Agha Soltan, a estudante de 26 anos que teve sua morte registrada em vídeo - sucesso imediato no YouTube e atualmente um dos principais símbolos dos manifestantes. Pouco depois do assassinato a tiros da jovem, no sábado, parentes teriam sido forçados a deixar a casa onde Neda morava, uma residência de classe média alta no leste de Teerã.


Vizinhos disseram ao jornal The Guardian que o corpo da jovem não foi devolvido à família e autoridades teriam proibido a realização de um velório ou de cerimônias em mesquitas para Neda. Ela já teria sido enterrada sem o consentimento da família. "Eles (os parentes de Neda) foram forçados a deixar sua casa", disse um vizinho que pediu anonimato.[THE FAMILY]


O governo iraniano acusa os manifestantes de terem arquitetado a morte de Neda para incitar novos protestos. O jornal pró-governo Javan chegou a afirmar que o correspondente da BBC expulso do Irã, Jon Leyne, contratou "bandidos" para atirar em Neda com o objetivo de transformar a tragédia em um documentário.


Segundo a Irna, a principal agência estatal de notícias, Neda foi morta por "grupos que querem criar uma divisão no país". O objetivo, afirma a Irna, seria demonstrar a "crueldade" da República Islâmica.


Pouco após a morte de Neda, vizinhos iniciaram protestos na rua onde a estudante de filosofia morava. Mas policiais conseguiram abafar as manifestações rapidamente. Aqui

Meu primeiro petralha.

Recebi, para minha surpresa um comentário esclarecer e bem educado do meu primeiro petralha. Pela forma de escrever de, misturar idéias e dizer mentiras percebo que deve ser considerado um dos maiores “intelequituiais” do seu “pedaço”
Fiquei muito feliz; afinal de contas, o primeiro petralha a gente nunca esquece. Vou faze-lo feliz também publicando e comentando.

Citar o Caiado bem demonstra o seu nível...


Sabe cara, não me importaria, mesmo, com as palhaçadas que vc escreve, mas tem um problema, só um: em qq lugar que a canalhada que vc apóia foi governo, nada nunca funiconou, nada...nada foi resolvido, nada..educação um lixo, segurança um bosta... sim, as estradas são boas mas se paga 6 vezes mais que o necessário pra se transitar nelas...tranporte público nunca melhora, andar no CPTM é um volta ao século 19...nenhuma privatição resultou em algo digamos decente: a telefonica é uma cara piada, a energia elétrica é barata pra gerar e caríssima para o consumidor, etc..a midia é muito bem paga pra elogiar sua canalhada, e ái de quem criticar (pode até ser mandado embora no intervalo do programa de tv), tem coisas mal explicadas como Suzana VON RIchtofen, ALston, Vale do Rio Doce e a doce midia prefere falar de tapioca e dolar na cueca (teve canditado tucanalha preso com 500 kilos da cocaina e a noticia só saiu na Argentina)... e agora queriam propor um roubinho de alguns trilhões com o pré-sal.. querem acabar com direitos trabalhistas (vc deve gostar de férias e décimo terceiro? ou no dos outros é refresco?)... ou seja, tu não gosta do pt, Dilma, Lula, etc tudo bem, ser ignorante com a patética alternativa que a Globo, a Leitão e o Azeredo querem nos impor (contra a vontade de maioria que racionalmente jamais votaria nessas porcarias) faz suas críticas serem ridículas...Anonimo

Bom, em primeiro lugar caro discípulo lulista, não importa de onde venha, da direita ou da esquerda, mas que foi uma frase pra lá de boa foi. Alem do mais o resto de seu comentário poderia ser feito por qualquer petista, já que todos falam exatamente as mesmas coisas (ô gentinha sem imaginação). Parece bem mais o talibã que um partido em um pais democrático. Talvez você seja novo demais, ou talvez tão velho que já tenha alzaimer, mas quando era estatizada, uma linha telefônica demorava 2 anos, era coisa de gente rica e usada até como forma de investimento. Com todos os problemas do capitalismo, ainda é melhor que o socialismo cubano sem papel higiênico ou a falta de água para banho do regime bolivariano do chaves. Outra coisa, pequena, mas que deve ser lembrada; o plano real foi criado no governo Itamar e Fernando Henrique Cardoso era o ministro da economia, a lei de responsabilidade fiscal foi no governo de Fernando Henrique Cardoso, o controle de inflação, o fortalecimento das instituições devido a estabilidade econômica e não menos importante, o programa que o governo lula diz que é seu, o programa de combate a fome é do PSDB (o lula só juntou os programas em um só e mudou o nome). A jóia da coroa do governo lula foi o fome zero, (lembra) rebatizado depois de come zero. Foi um fracasso. Tudo que sustenta o hoje governo companheiro, foi herdado do governo Fernando Henrique. Tão mal caráter são os petralha que sequer lembram que quando lula estava para assumir o governo, Fernando Henrique foi aos organismos internacionais garantir que lula não ia dar o tão prometido calote na divida. Era só uma “bravata”, como diria o próprio lula. Sobre o mensalão ter sido criado por Azeredo (que acho que devia também perder o mandato e ser preso), só demonstra que vocês, petralhas copiam tudo. Mas pelo menos neste caso vocês foram bem alem do criador. Alem do que você deve viver de glorias alheia, pois quando novo fui de esquerda, estive no combate a ditadura, e sempre estive em portas de fabricas. Infelizmente, percebi tarde demais que os que eu defendia eram apenas oportunistas aproveitando-se dos trabalhadores.
Saudações fraternas.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Disse que não ia mais postar sobre a Uniban, mas esse é imperdivel

Essa é do blog Psicologia dos Pisicologos - Hilário

Cada partido tem os dirigentes que merece - veja reportagem da folha

Envolvidos direta ou indiretamente no maior escândalo da gestão Lula estão em chapa favorita para dirigir PT
Vitória expressiva de Dutra já no 1º turno abre espaço para que Dirceu, Genoino, Mentor e Cunha assumam cargos na Direção do partido
A chapa do candidato favorito para vencer as eleições no PT domingo que vem, o ex-diretor da BR Distribuidora José Eduardo Dutra (SE), abriga oito petistas envolvidos, direta ou indiretamente, no escândalo do mensalão em 2005, o maior da história do partido.
Isso significa que uma vitória expressiva de Dutra já no primeiro turno abre espaço para que eles assumam cargos na direção do PT que terá a missão de eleger a ministra Dilma Rousseff presidente em 2010.
Fazem parte da chapa da corrente CNB (Construindo um Novo Brasil), de Dutra, o ex-ministro José Dirceu, os deputados José Genoino, José Mentor, José Nobre Guimarães e João Paulo Cunha, os ex-deputados Angela Guadagnin e Josias Gomes, e Mônica Valente, mulher do ex-tesoureiro Delúbio Soares, que saiu do PT e é apontado como pivô do caso.
Conforme o regulamento do PT, a chapa vitoriosa compõe o comando com base em sua votação. Se a CNB obtiver 60% dos votos, por exemplo, terá o direito de indicar a mesma proporção de dirigentes nacionais.
Segundo a Folha apurou, ao contrário do que ocorreu nas eleições anteriores -2005 e 2007-, quando os envolvidos no escândalo apoiaram seus candidatos mas firmaram compromissos de não aceitar cargos no partido, neste ano há forte pressão para que assumam postos a partir de 2010. Assinante do jornal leia mais em:

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O que a pagadilma dizia;

Leva o batisti junto



Vamos da um basta a essa mania do governo companheiro de receber terrorista em nosso território.

Doce Dilma

Bem que delubio avisou"isso(o mensalão) vai virar piada de salão.

E nosso presidente humorista foi o primeiro a conta a piada.
 
deu em o globo

Lula diz que mensalão foi golpe da oposição

Valério teria sido infiltrado no PT, afirma. DEM e PSDB rebatem: ‘Ele está com Alzheimer político’
De Maria Lima:
A oposição reagiu com revolta ontem à acusação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o mensalão "foi uma tentativa de golpe" contra seu governo. Lula insinua, em entrevista que vai ao ar domingo na Rede TV, que Marcos Valério, operador do mensalão, foi infiltrado no PT por adversários. Para o líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado, Lula deve sofrer de "Alzheimer político":
— No momento em que Chinaglia (Arlindo) e José Múcio (ex-ministro), além de Roberto Jefferson (presidente do PTB), declararam à Justiça que levaram o caso do mensalão ao conhecimento do presidente Lula, a tese por ele lançada de que o mensalão não existiu, que foi uma armação, mostra que ele só pode ter sido acometido de um processo de Alzheimer político!
A declaração de Lula, segundo publicado ontem no jornal "Folha de S.Paulo", foi dada ao programa "É notícia", da Rede TV!, gravado na quarta-feira:
— Foi uma tentativa de golpe no governo... Foi a maior armação já feita contra o governo.
Na entrevista, Lula disse ter desconfiança da relação entre PT e Valério:
— Marcos Valério não vem do PT, vem de outras campanhas — disse, numa referência indireta à participação dele na campanha do tucano Eduardo Azeredo pela reeleição no governo de Minas.
Arnaldo Madeira (PSDB-SP) estranhou a acusação dizendo que, no auge do mensalão, PSDB e DEM foram taxados de "frouxos" por não terem patrocinado um pedido de impeachment do presidente.
— E agora ele vem falar de golpe? O Lula é um mentiroso contumaz.

Reinaldo Azevedo comenta sobre nosso presidente "inteliquitual"

Lula cita Freud — o Sigmund, não o Godoy — para falar das “intempéries” e pensa: “Se o mundo fosse quadrado…”

sexta-feira, 13 de novembro de 2009 | 5:03

Então…
Aí o Tio Rei escreve que Lula imita o humorista Barthô, e alguns acusam: “Preconceituoso!” Pois é. Em nenhuma daquelas entrevistas, o Lula da imitação foi tão longe quando o de verdade na solenidade de ontem em que o governo anunciou queda no desmatamento da Amazônia. Infelizmente, o filme, do Jornal da Globo, ainda não está no YouTube. Um de vocês poderia providenciar isso (aqui). Transcrevo trechos abaixo.
Sei lá se a água fez mal para o presidente, se alguma entidade da floresta acabou encarnando no homem, dada a sua, como é mesmo?, ligação visceral com o país, mas o fato é que, numa solenidade sobre meio ambiente, ele desandou a falar coisas estranhas — sei, leitor, ainda “mais estranhas”…
Referindo-se às forças da natureza e à nossa incapacidade para controlá-las — estava tentando justificar o apagão? —, mandou ver, literalmente: “Eu já disse várias vezes: Freud dizia que tinha algumas coisas que a humanidade não controlaria. Uma dela era as intempéries”. Não, leitor, não adianta dizer que o único Freud que Lula domina é mesmo o Godoy, aquele do dossiê dos aloprados. O dito pai da psicanálise escreveu, com efeito, que a força incontrolável da natureza era um dos fatores da infelicidade humana. É claro que não estava pensando nos terríveis ventos e raios de Itaberá… Se Lula começar a ler Freud — ou melhor, se ele começar a ler qualquer coisa —, pedirei asilo. Imaginem se ele tivesse a periculosidade moral dos “intelectuais” petistas com o seu poder real…
Freud para explicar o apagão? Vá lá… Mas quando Lula resolveu explicar por que a poluição não seria tão terrível se o mundo fosse quadrado, aí o bicho pegou. Leiam:
“Então, essa questão do clima é delicada por quê? Porque o mundo é redondo. Se o mundo fosse quadrado ou retangular, e a gente soubesse que o nosso território está a 14 mil quilômetros de distância dos centros mais poluidores, ótimo, vai ficar só lá. Mas, como o mundo gira, e a gente também passa lá embaixo onde está mais poluído (?????????????), a responsabilidade é de todos”.

Num intindi nada qui êli falô…
Aí perguntam: “Mas como aqueles radialistas de Angola e Moçambique não sacaram que o Lula que dava entrevista era um humorista?” Eu é que pergunto a vocês: “Como é que os coitados poderiam saber?”

É, foi o raio....

Eletrobrás investiu menos da metade da verba para 2009


 folha Online
 Após o apagão que afetou 18 Estados do país, reportagem de Fernando Barros de Mello e Samantha Lima informa que a Eletrobrás, maior estatal do setor energético do Brasil, investiu, até o fim de setembro, 48% da verba prevista no orçamento de 2009, tanto para geração quanto para transmissão. A reportagem está na Folha desta sexta-feira (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Dilma admite que Brasil não está livre de blecautes, mas nega racionamento
BNDES deve liberar R$ 14 bi para setor elétrico no ano
Energia eólica é opção para evitar novo blecaute, diz pesquisador
Leia a cobertura completa do apagão que afetou 18 Estados do Brasil
Veja fotos do apagão em todo o país
No total, o orçamento do ano prevê R$ 7,2 bilhões em investimentos. Para tornar o sistema elétrico menos exposto a situações imprevisíveis, como raios e falhas humanas, o preço é alto e investimentos são necessários, afirmam especialistas.
Segundo cálculo da Trevisan Consultoria, o custo para aperfeiçoar, expandir, modernizar e dar mais segurança à rede de fios que trazem energia das usinas ao consumidor seria de R$ 6 bilhões, não incluindo a construção de usinas de geração.
A Eletrobrás prevê o investimento de 70% a 80% do orçamento até o fim de ano. Segundo a estatal, a execução do orçamento depende de fatores como "procedimentos legais e ambientais que necessitam ser cumpridos".
Leia a reportagem completa na Folha desta sexta-feira, que já está nas bancas.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Frase do dia

 Dizem que Lula elege até poste. Será que elege poste apagado?
 Ronaldo Caiado (G), líder do DEM na Câmara dos Deputados

Do blog de Reinaldo Azevedo na Veja .

Aécio critica sumiço de Dilma no apagão

quinta-feira, 12 de novembro de 2009 | 22:21

“Não acho, do ponto de vista político, adequado que num tema dessa relevância quem sobre ele falou tantas vezes deixe de se comunicar com a sociedade brasileira. Me passa talvez uma certa fragilidade (…) Confesso que me surpreendi um pouco com a ausência, por exemplo, da ministra Dilma, sempre porta-voz do governo em todas as ocasiões nesse fato especifico Parece que há dentro do governo uma ausência de comando, porque os dirigentes do PT de Itaipu dizem uma coisa, os dirigentes de Furnas dizem outra coisa, o Operador Nacional do Sistema, por sua vez, também não define de quem é a responsabilidade (…) Certamente, ele [o apagão] não ocorreu como no passado, por ausência de energia, por ausência de chuvas. Os reservatórios estão todos absolutamente cheios. Talvez possa ter havido uma inibição dos investimentos nas linhas de transmissão”.
A fala acima é do governador de Minas, Aécio Neves, um dos pré-candidatos do PSDB à Presidência da República. Aécio, como se vê, critica o esconde-esconde oficial sobre o apagão e as explicações frágeis que foram dadas.

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Por Reinaldo Azevedo

Ainda a Economist - “Never before in the history of this country”

quinta-feira, 12 de novembro de 2009 | 21:57
Trecho de reportagem da Economist sobre o momento que vive a economia brasileira
“(…)
Então começou o real milagre. Em 1994, um time de economistas, sob a liderança de FHC, à época ministro da Fazenda, criou uma nova moeda, o real, que obteve êxito onde outras tentativas [de estabilização] haviam fracassado. Em um ano, o Plano Real havia posto os preços sob controle. Em 1999, o câmbio fixo foi abandonado em favor do flutuante, e o Banco Central adotou as metas de inflação. No aniversário de 10 anos da adoção dessa medida, ainda que continue o debate sobre como tornar o real mais estável, nenhum dos grandes partidos defende que se volte ao câmbio fixo.

Mais do que isso: as reformas trouxeram disciplina às contas do governo. Agora, tanto o governo federal como os governos estaduais têm de se virar com os recursos que existem. O superávit primário (resultado das contas antes do pagamento dos juros) foi criado em 1999, e o governo federal tem de alcançar uma meta todo ano — apesar de haver uma boa chance de que isso se perca neste ano. Isso fez com que o Brasil equacionasse suas contas externas. Agora, os credores internacionais acreditam que o Brasil pode honrar seus compromissos. (…)”
A Economist deixa bem claras as bases da estabilidade da economia, não? E quando foram estabelecidas. Na seqüência, a revista lembra que Lula deve muito de suas conquistas a seu antecessor, que fez reformas que o próprio Lula combateu. E lembra que o presidente costuma começar as suas falas com “never before in the history of this country”… Bem, vocês sabem, “nunca antes da história destepaiz…” Ah, sim: a revista informa, erradamente, que a Independência do Brasil se deu em 1825. Foi em 1822

Campanha Com Pé esquerdo


Anônimo disse...
É fato que, passados alguns dias, a grande massa irá esqueçer do assunto, mas, e a oposição? É, acho que a ministra chefe está começando a campanha como pé esquerdo. Pé esquerdo??!! Hei! Dilma! (en)direita isto, pois creio que assim problemas desta (des)ordem (e outras) não acontecerão com tanta frequência.(rsrs)

Do blo0g de Miriam Leitão

Imprensa internacional

WSJ: 'Apagão exige uma explicação mais detalhada'

O tamanho do apagão que deixou metade do Brasil às escuras exige uma explicação mais detalhada do que uma tempestade intensa. É o que diz reportagem do "Wall Street Journal" desta quinta-feira sobre o blecaute da noite de terça-feira.
Segundo o jornal, o blecaute reviveu preocupações sobre a capacidade do país de prover energia capaz de atender ao crescimento da economia.
O repórter John Lyons lembra que o Brasil investiu dezenas de bilhões de dólares para melhorar o sistema de geração e transmissão. Os mecanismos de segurança deveriam portanto ter limitado o rompimento por causa da tempestade.
Veja aqui o reportagem completa (em inglês)




Técnicos divididos sobre nível de fragilidade do sistema

Ouça aqui o comentário na CBN
Tem técnicos mais preocupados achando que existem muitas fragilidades no sistema e outros achando que não, o sistema não é tão frágil assim. Todos concordam que houve falha grande. Mas situação pode piorar. Técnicos alertam sobre a linhas de transmissão das hidrelétricas do Rio Madeira, com linhões de 2 mil quilômetros de extensão, interligados ao sistema aumenta a fragilidade do sistema. É preciso caminhar para a descentralização, com outros tipos de energia.



Enviado por Míriam Leitão -
12.11.2009
|
8h58m
Bom Dia Brasil

Sistemas para prevenir e remediar blecaute falharam

Especialistas e técnicos disseram que o sistema brasileiro tem mecanismos para prevenir que o blecaute se propague e tem mecanismos para remediar, ou seja, fazer com que a energia volte rapidamente. Nada disso funcionou.
O fato é que, segundo a usina de Itaipu, entre o primeiro problema e o segundo, às 22h13, até a hora em que a usina recebeu a informação do Operador Nacional do Sistema (ONS) de que estava 100%, às 5h15, passaram sete horas e dois minutos. Demorou demais. O sistema não funcionou. Não conseguiu prevenir ou remediar rapidamente.
Outro problema é que o governo demorou demais a dar uma explicação, o que mostra falta de coordenação do sistema.
Olhando para o futuro, os técnicos ficam ainda mais assustados. Acham que as hidrelétricas que estão sendo construídas no Rio Madeira, no Amazonas, exigirão linhões de dois mil quilômetros para interligar o sistema. Vai aumentar a vulnerabilidade do sistema.
Para eles, a interligação deveria ser contrabalançada por alguma descentralização com energias alternativas.

Deu no Globo

Será que finalmente o ministerio publico vai sair do marasmo? se no governo Fernando Henrique acontecesse 10% do que acontece no governo companheiro teriamos processos e discursos.
Bom, fiquem com a noticia;
deu em o globo

Ministério Público abre processo para investigar causas

Órgãos do setor têm de entregar documentos sobre a pane ao MPF
De Geralda Doca:
O Ministério Público Federal (MPF) abriu ontem processo administrativo para apurar as causas e os responsáveis pelo apagão que atingiu vários estados brasileiros na noite de terça-feira.
Os órgãos envolvidos — Ministério de Minas e Energia, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e Usina Itaipu Binacional — terão 72 horas para enviar ao MPF toda a documentação produzida sobre a pane, principalmente as comunicações entre geradores, transmissores e distribuidores.
A ordem inclui ainda o envio de atas de reuniões, notas técnicas e laudos preliminares que possam ajudar a esclarecer o ocorrido.
O processo foi aberto pelo procurador Marcelo Ribeiro de Oliveira, lotado em Goiás. Ele é coordenador do Grupo de Trabalho de Energia e Combustíveis da Terceira Câmara de Coordenação e Revisão da Procuradoria-Geral da República.
Dentro de 15 dias o MPF deverá se manifestar sobre o caso e indicar os responsáveis pela primeira falha detectada no sistema. Falará ainda se na época existiam medidas que pudessem evitar o blecaute. De acordo com o órgão, o objetivo é auxiliar o trabalho dos procuradores da República lotados em vários estados.
O Tribunal de Contas da União (TCU), por sua vez, alertou em julho o governo sobre riscos para o sistema elétrico. No acórdão que calculou em R$ 45,2 bilhões os prejuízos causados ao país pelo racionamento de 2001 e 2002, motivado pela falta de investimentos, os ministros do TCU recomendaram à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, verificar a situação dos órgãos ligados ao setor elétrico (quadro de pessoal e Orçamento), a fim de afastar o risco de um novo blecaute.

Tava ficando chato

Alem de tudo, este blog ja falou demais sobre a moça da microsai e da Uniban.

Apelido novinho em folha

A imaginação dos blogueiros é realmente espantosa. Nunca antes na história deste pais houve alguem com tantos apelidos, a dr. sem "diproma", dima, agora se chama na blogosferra de Apagadilma.
Alias, alguem viu a sinistra da casa civil?

Artigo muuito bom de augusto nunes, da Veja

O enredo que celebra o Brasil que Lula criou vale só para um desfile

11 de novembro de 2009
No fim de 2001, surpreendido pelo apagão, o presidente Fernando Henrique Cardoso assumiu de imediato a responsabilidade pela crise e contou a verdade ao país: a soma da falta de investimentos com demanda de sobra resultara na escassez de energia. Em seguida, anunciou um conjunto de medidas destinadas a abrandar o problema e designou para a busca de soluções permanentes uma comissão especial chefiada pelo ministro Pedro Parente.
Com a ajuda de fortes chuvas na virada do ano, o governo livrou o Brasil do racionamento em fevereiro de 2002. Enquanto a crise durou, FHC não procurou culpados no passado, não edulcorou o presente, não prometeu um futuro de sonho. Concentrou-se na tarefa de reduzir o quanto antes os incômodos e carências impostos a milhões de brasileiros. Paralelamente, Lula e todo o PT se concentraram na exploração política da crise. Atribuíram o apagão à privatização do setor energético, enxergaram pecados imperdoáveis no meio da escuridão,  exigiram aos berros uma CPI para desvendar o crime e castigar os criminosos.
Nada como um apagão depois do outro. Nesta quarta-feira, 60 milhões de brasileiros acordaram ansiosos por saber o que aconteceu. À exceção dos que engoliram a falácia segundo a qual a culpa foi da chuva e dos ventos, foram todos dormir sem a resposta. Em vez de informações que esclarecessem o espanto da véspera, a  multidão preocupada com água e luz ouviu falatórios de palanque. Quem só pensa em eleição transforma em fantasia qualquer fato que tire voto.
Lula correu a recitar que o apagão de FHC foi muito pior, que ninguém investiu tanto em usinas. Dilma Rousseff declamou meia dúzia de platitudes decoradas para provar que, em matéria de hidrelétricas e linhas de transmissão, o país é nota 10. O neurônio de Edison Lobão conseguiu soprar-lhe que o sistema aqui instalado “é um dos melhores do mundo”. Não há questões a resolver, inovações a assimilar, obras a programar ─ o quase nada que falta está no PAC. Se melhorar, estraga. É só não chover demais.
O coro dos contentes perdeu um dia inteiro perseguindo a afinação impossível no samba-enredo cuja letra celebra o Brasil Grande que Lula criou. O problema é que a cantoria vale para um desfile só. Se vier outro apagão, não escapará da vaia quem repetir que o excesso de chuva, infelizmente, superou o excesso de hidrelétricas e o excesso de linhas de transmissão. Engolir a mesma lorota duas vezes é difícil até para o eleitorado que agora poderá saber pelo celular, sem pagar a ligação, como deve agir para retribuir na urna a esmola federal de cada mês.
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quarta-feira, 11 de novembro de 2009


Apagão moral do governo materializa-se em apagão real.

Perguntar não ofende ne?. A Dima não foi ministra das Minas e Energia recentemente? Não era ela responsável pelo setor eletrico? Não é ela, agora, como chefe da casa civil e candidata em campanha com seu filho, o PAC, responsável pelos investimentos na area de energia? Será culpa ainda de FHC?

domingo, 8 de novembro de 2009

do Coturno noturno

Conselho Universitário da Uniban.

A foto acima é de um apedrejamento no Irã. Bem que poderia ser uma foto da reunião do Conselho Universitário, que " é o órgão colegiado de maior destaque na estrutura administrativa da UNIBAN, com poderes de decisão sobre questões relacionadas ao patrimônio moral e cultural da Universidade...", que expulsou a aluna que ousou usar uma minissaia nas suas dependências.

Modelitos Uniban


Rumo as cavernas - hordas facistas venceram mais uma

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/
A expulsão do vestido curto risca a fronteira que separa o país moderno do Brasil das cavernas
7 de novembro de 2009


O monumento ao primitivismo que começou a ser erguido na noite de 22 de outubro, quando centenas de alunos do campus de São Bernardo protagonizaram a tentativa de linchamento da moça do vestido curto, foi inaugurado com a expulsão de Geisy Arruda e a aprovação, com louvor, dos agressores. A nota divulgada pela direção da Uniban, com o título A educação se faz com atitude e não com complacência, faz sentido nestes tempos estranhos. Num Brasil pelo avesso, o certo virou errado e o errado virou certo.


Como o culpado é inocente, Antonio Palocci pode estuprar a conta do caseiro, o MST pode invadir o que vier pela frente, José Sarney pode continuar engordando o prontuário de matar de inveja um general do PCC. Como o inocente é culpado, Francenildo Costa não pode queixar-se da condenação ao desemprego, os fazendeiros não podem invocar o direito de propriedade nem alegar que as terras são produtivas. Por divulgarem verdades sobre um homem incomum, o Estadão merece censura e merecem pancadas jornalistas que escrevem livros contando um pouco do muitíssimo que fez o dono do Maranhão.
Como o que era já não é, diplomas de universidades estrangeiras agora equivalem a atestados de elitismo. Devem ser transferidos da parede para o porão, antes que os diplomados sejam considerados inimigos do Grande Ignorante e, portanto, da pátria. Falar e escrever direito é coisa de preconceituoso, miudezas desprezíveis para um enviado da Divina Providência. O brasileiro tem de aprender a desaprender, porque é de linguagem chula que o povo gosta, é palavrório grosseiro o que o povo quer.
A minissaia foi inventada em 1960, os trajes das universitárias hoje sessentonas eram bem mais ousados. Mas um microvestido ficou moderno demais, porque o país está avançando para trás. A sindicância interna concluiu que Geisy teve "uma postura incompatível com o ambiente da universidade, frequentando as dependências da unidade em trajes inadequados".
A sorte é que jovens de boa família estavam lá para defender "os princípios éticos, a dignidade acadêmica e a moralidade" desrespeitados pela moça desvestida de vermelho. "A atitude provocativa da aluna resultou numa reação coletiva de defesa do ambiente escolar", descobriu a Uniban.
Vinte anos depois da queda do Muro de Berlim, a Uniban transformou o campus de São Bernardo no muro da boçalidade. A expulsão do vestido curto riscou a fronteira que separa o país moderno do Brasil primitivo. A turma das cavernas está do lado de lá.

sábado, 31 de outubro de 2009

Mais uma do Blog do Coronel (Cotuno Noturno)

Cláusula democrática.
No dia em que recebeu a informação de Lula de que a Comissão de Relações Exteriores do Senado, com voto a favor de Pedro Simon(PMDB-RS), havia aprovado o ingresso da Venezuela no Mercosul, Hugo Chávez declarou: "Eu lamento que Lula saia do governo. Por que ele tem de sair? Se um presidente governa bem e tem 80% (de aprovação popular), por que ele tem de sair?" Fez, novamente, a pregação de que os países devem rasgar as suas constituições para se transformarem em ditaduras. Não está nem aí para a tal "cláusula democrática" do acordo do Mercosul. Que um facinoroso como Romero Jucá relate a favor de Hugo Chávez, até se entende. O que é lamentável é ver um velho como Pedro Simon jogando a sua biografia na lama.

Tempos obscuros

O comportamento de turba protagonizado pelos alunos da UNIBAN São Bernardo diferencia-se em muito da atitude bovina que sempre tiveram diante dos problemas que afligem os estudantes do Brasil. Das altas mensalidades ao baixo nível dos professores, preferiram externar seus sentimentos perseguindo uma jovem de mini-saia. Nunca se levantaram contra a cumplicidade criminosa entre a UNE (entidade que teoricamente os devia representar) e dos mensaleiros, comprada por mais de 10 milhões de reais durante o governo companheiro. Nunca saíram em passeata pedindo punições para os assassinos de Celso Daniel. Não fizeram um primeiro de abril em homenagem ao diploma de Dilma e jamais gritaram slogans pelas mentiras e ataques a liberdade de imprensa. Há cerca de 40 anos , nas décadas de 60 e 70 usava-se a mini-saia como protesto político, e na primavera estudantil na frança e em praga, na Thecolosvaquia, moças desfilavam com as pernas a mostra, como forma de protesto e a pedir que a sociedade se despisse de seus preconceitos e boçalidade, festejando a liberdade física como metáfora a liberdade politica. Infelizmente, parece que cada vez mais nosso país gira para traz a roda da história. Não, não são os altos impostos que podem unir os estudantes da UNIBAN são Bernardo. Também a roubalheira bilionária segue incólume. Os recordes de mortes pela dengue não são nada. Vivemos em tempos obscuros e medievais e creio não faltar muito para estes estudantes queimem livros e desfilem com tochas acesas entoando hinos a intolerância. Penso exatamente da mesma forma que Reinaldo Azevedo; “ofenderam as mulheres. E eu sou mulherista: casado com mulher, pai de duas mulheres. E não reconheço a ninguém o direito de tocar nelas se elas não quiserem, ainda que saiam peladas à rua. Porque, para punir o comportamento inadequado, existe a lei. Assim como existe a lei, que espero que seja acionada, para punir aqueles bandidos e bandidas disfarçados de estudantes, que se comportaram como turba.”
E também como Augusto Nunes: “ O que há com o Brasil que está ficando cada vez mais jeca, mais selvagem, mais caipira, mais boçal?, estaria perguntando Nelson Rodrigues.
Se aparecesse assim na faculdade em que estudei, a protagonista do espetáculo da nudez ousadamente insinuada, um quase nada perto do que se vê em qualquer praia, seria aplaudida de pé, eleita por unanimidade madrinha de todas as festas de formatura de todas as turmas, celebrada por poetas comovidos com a materialização do sonho de todos os estudantes de todos os tempos, eternizada num monumento no centro do pátio. Inspiradora de uma campanha liderada pelo centro acadêmico e apoiada também pelos ex-alunos, a jovem das coxas visíveis a olho nu acabaria tombada pelo Patrimônio Histórico.
Neste outubro de 2009, escapou por pouco da morte a pauladas. A Era da Ignorância vai tornando o país cada vez mais primitivo. Cada vez mais parecido com a gente que o governa."

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Tarso, a nossa jabuticaba

O nosso querido e amado pé de jabuticaba é motivo de orgulho nacional. Planta nativa do Brasil, existia só aqui. É ele o símbolo de nossa singularidade neste planeta. Mas não é apenas essa planta que possui esse privilegio. Há idéias que só são possíveis aqui. Falo do projeto do governo lula forjado por tarso genro, no ministério da justiça de "relaxar" as leis para os "pequenos"(?) traficantes que Reinaldo Azevedo batizou de "minha boca, minha vida", referencia jocosa ao projeto "minha Casa, Minha Vida". Do conjunto de idiotices do ministro poeta, é incrível ver suas poesias serem melhores que seus projetos. Claro que deve ter algo profundamente sábio e profundamente inteligente que não consigo, com minha mente estreita e perturbada, perceber . Claro, talvez o ministro tenha razão, com menos punições, haverá menos crimes. A extensão lógica desse pensamento então é; abolindo-se todas as punições, acabaríamos com o crime. Coisa de gênio. Fico com pena de governantes de cidade como New York, nos Estados Unidos. A falta de visão e de um tarso para ajudar no combate ao crime fez com que a cidade implantasse leis mais severas para os pequenos crimes, ampliou o combate ao tráfico, estabeleceu penas maiores e menos privilégios ao criminosos, investiu nas comunidades mais carentes e investiu pesado em equipamentos para os policiais. Realmente, como em todos os lugares do mundo em que programa igual foi realizado, diminuiu a criminalidade, os assassinatos, etc. Que desperdício quando apenas, segundo tarso genro bastava apenas acabar com as leis punitivas. O "pequeno traficante", segundo sua ótica, deve ser tratado, protegido e encaminhado. Ele é apenas alguém carente (de carinho, não dinheiro)que espera atenção e ajuda. Portanto, daqui para frente, quando você for buscar seu filho ou neto e ver o traficante vendendo droga na porta do colégio (pois é lá que o "pequeno traficante" normalmente fica) ensine as crianças a cumprimentá-lo, conversar com ele. Se ele oferecer droga, não deixe as crianças recusarem, pois alem de falta de educação, poderia deprimir o pobre traficante, fazê-lo sentir-se rejeitado. Deixando a ironia e o desprezo por tal gente de lado, chego a lembrar que nos quase oito anos de governo, nem lula nem seu ministro da justiça disse realmente palavras pesadas contra criminosos e traficantes. Há algo de muito errado nessa história.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Havia entendido errado...

O que é a leitura apressada.


Vi uma manchete"prefeito petista é preso com crack e travesti" e achei que o crack fosse o ronaldo, preso com o prefeito e com outro homosexual. Podem ficar sossegados, corintianos, era crack de droga mesmo.

domingo, 25 de outubro de 2009

Os festeiros zombam dos que pagam a conta da gastança

Blog do Augusto Nunes


http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/os-festeiros-zombam-dos-que-pagam-a-conta-da-gastanca/



SEÇÃO » Direto ao Ponto


Os festeiros zombam dos que pagam a conta da gastança


Não por terem atropelado alguma lei, mas porque mentiram, Ted Kennedy não chegou à presidência dos Estados Unidos, Richard Nixon foi despejado da Casa Branca e Bill Clinton quase teve o mandato amputado. Coisa de gente colonizada por puritanos, murmuram os brasileiros espertos. Pode ser. Mas também é coisa de quem sabe que, num regime democrático, o povo manda. Se um funcionário público mente, perde a confiança do patrão. Se não se comporta direito, perde o emprego. Os americanos, como todos os habitantes dos demais países civilizados, sabem disso. Os brasileiros nem desconfiam.


Se ao menos desconfiassem, já teriam ordenado aos festeiros do São Francisco que calassem a boca e devolvessem o dinheiro do desperdício. O passeio que manteve a turma longe do trabalho por três dias úteis custou R$ 400 mil. O governo não é uma entidade lucrativa. Todas as despesas são bancadas pelos pagadores de impostos. Essa foi mais uma. Pois os delinquentes não só se recusam a pedir desculpas como prometem reprisar a afronta quando e onde desejarem.


Não foi uma inspeção de obras. Foi uma sequência de comícios. Segundo a lei, isso só poderia acontecer depois de 5 de julho de 2010. O presidente do Supremo, ministro Gilmar Mendes, não fez mais que enxergar o vale-tudo. Foi convidado por Marco Aurélio Garcia, uma abjeção homiziada no Planalto, a manifestar-se apenas nos autos dos processos. Tarso Genro, um bacharel de grotão que desonra o Ministério da Justiça, autorizou o presidente infrator a continuar delinquindo. "Os home estão ficando nervoso porque estamo inaugurando obra", berrou em Belo Horizonte o Exterminador do Plural.


Na farra do São Francisco, o governante em trânsito não inaugurou obra nenhuma. Não havia nada a inaugurar, além de tendas de sheik de araque improvisadas no sertão. Se mentira desse cadeia, o condutor do rebanho e os devotos da comissão de frente estariam todos condenados à prisão perpétua. Excitados pela sensação de impunidade, já passaram ao furto ostensivo. O ministro Guido Mantega confessou há dias o desvio de R$ 3 bilhões das restituições do Imposto de Renda para socorrer o caixa esvaziado pelos pródigos incuráveis. Lula desmentiu a confissão com outra mentira, prontamente avalizada pelo subalterno.


O golpe só mudou de cara. Em vez de simplesmente adiar a restituição, a Receita Federal resolveu obstruir o caminho do pagamento com cobranças impertinentes, dúvidas improcedentes e outros truques cafajestes. Enquanto esperam, os homens comuns continuam extorquidos pela retenção do imposto na fonte. Não faltou verba para a gastança no São Francisco.


O brasileiro padrão não sabe que é o patrão do país, que é dono do próprio destino e que o empregado é o governo. Enquanto acreditar na existência de homens providenciais, será enganado até por oportunistas que não sabem ler nem escrever.


O fanatismo lulista e os portais do inferno - Texto de Vinicius Torres, - da Folha

O texto é bom demais para que seja esquecido, então, volta e meia vou publica-lo aqui.

O link de seu Blog é
http://blogdovinicius.folha.blog.uol.com.br/

Colunista da Folha, onde está desde 1991. Foi Secretário de Redação do jornal, editor de Dinheiro, editor de Opinião, correspondente em Paris, editor de Ciência e editor de Educação

O fanatismo lulista e os portais do inferno

Os sites da internet muita vez parecem portais do inferno. Não se trata apenas das agremiações virtuais mais pestilentas _nazistas ou pedófilos, anti-semitas ou terroristas, supremacistas brancos ou bandidos comuns, por exemplo. Dos portais do inferno a gente enxerga também a agregação da ignorância fanática, de seitas políticas, de personalidades autoritárias, de grupos de ódio ideológico. De gente que parece inclinada a se juntar a uma tropa de assalto (SA). Que parece à procura ou que encontrou um "duce", um líder, alguém para venerar, uma figura pública com quem se identificar e, assim, consolar seu ressentimento e as frustrações da mediocridade anônima, impotente _enfim, uma figura por meio da qual podem projetar seu ódio. Não são críticos, são ressentidos. Não são parte de um grupo político, mas da massa, de um cortejo de tochas e cantorias sentimentais.

Três posts deste blog (O racismo de Lula 1, 2 e 3) fizeram com que este blogueiro tivesse o desprazer de conhecer as tropas de assalto lulistas, que saltaram das profundas por meio dos comentários fanáticos enviados ao blog. Isto é, os "comentaristas" ao menos pareciam mais lulistas do que petistas (ou apenas lulistas), pois nem mencionavam o partido. Houve um tempo, aliás, em que havia adversários de Lula no PT. Desde o programa de acaudilhamento do partido, iniciado por Lula e José Dirceu em 1995, o PT foi orientado cada vez mais apenas pelos interesses do "líder". Depois da vitória em 2002, por interesse bajulatório, político ou pecuniário, ou mesmo por expulsão ou auto-exílio, parece que a oposição restante sumiu. Enfim, com a ruína moral de suas principais lideranças, muito mais não sobrou mesmo (caíram Dirceu, Palocci, Genoíno, Gushiken, Mercadante, para não falar de operadores menores como Delúbio e Sílvio Pereira).

A personalidade autoritária lulista não é diferente daquela de adeptos de outras cores políticas. Seu pensamento é binário, se é que se lhes pode conceder a homenagem de dizer que têm um "pensamento". Funcionam mentalmente, digamos, num registro de pretos e brancos, zero e um, sim e não, Lula e não-Lula, amigos e inimigos.

Para tais pessoas Lula não parece ser apenas uma autoridade republicana. É um líder, um salvador, um doador de benefícios, um taumaturgo, a redenção dos ressentidos. A crítica ao líder salvador soa, pois, como um ataque ao padrinho redentor e atinge ainda mais a auto-estima de quem se identifica com o "líder". A reação mais comum do fanatismo lulista aos posts do blog eram típicas de ressentidos tomados de ilusões ou mesmo delírios conspiratórios. O ressentimento, aliás, alimenta a ilusão persecutória ou paranóica, que por sua vez talvez sirva de consolo para o ressentimento da falta de poder, dinheiro ou outra frustração material, política ou espiritual _a ilusão paranóica ameniza a dor da frustração, e talvez também da opressão e da exclusão. Muitos dos lulistas que escreveram atacavam o blogueiro por ser "paulista", da "elite branca", do "partido da mídia golpista" (porém a mesma que golpeava FHC), da "Opus Dei", de pertencer ao "mundinho da minoria rica de São Paulo e Rio", de ter "ódio contra pobres", de ser "intelectual" etc.

No seu ressentimento paranóico, o fanatismo lulista tem semelhanças com a direita religiosa norte-americana. Os fundamentalistas que contaminam a política com sua intolerância religiosa costumam acusar seus críticos (e os críticos de seus "líderes". Duce?) de pertencerem a alguma facção que conspira contra "o povo", "a verdadeira América", "o líder de origem pobre", o que seja. Na recente campanha eleitoral americana, os fundamentalistas adeptos de Sarah Palin voltaram a acusar, por exemplo, "a mídia liberal [ie, de esquerda] da Costa Leste" ou "gente sofisticada e intelectual que come rúcula e veio de Harvard", de "cosmopolitas" e mesmo de "socialistas" (como seria o caso de Obama, diziam). Todos essas figuras expiatórias eram inimigas do "verdadeiro espirito do povo", o que de resto é uma manifestação de política identitária, tendência que costuma dar em massacres e perseguições. Sarah Palin incitou tais preconceitos e obscurantismos, com o que chegou a desencadear uma rápida onda de fanatismo populista, de adoração da mulher "que é como nós", adepta de religiosidade obscurantista e da ignorância. Lula faz coisa semelhante, embora de maneira muito mais esperta.

O mais deprimente de tudo, porém, nem é mesmo conhecer a turba de fanáticos. É ficar com a suspeita, talvez absurda mas difícil de afastar e ainda assim deprimente, de que talvez as pessoas que se interessem por política sejam mais inclinadas ao fanatismo.

sábado, 24 de outubro de 2009

Novo Programa do Governo Companheiro - do blog de Reinaldo Azevedo


link


http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/



VEM AÍ O PAT - PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO TRÁFICO


sexta-feira, 23 de outubro de 2009 | 17:53

O projeto que livra a cara dos "pequenos (?) traficantes" será assinado pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP). Embora ele certamente concorde com a tese, é só uma espécie de laranja da idéia. Ela nasceu mesmo foi no Ministério da Justiça, de que é titular Tarso Genro, aquele que já atuou como uma espécie de advogado informal de Cesare Battisti, o homicida italiano. Tarso é assim: onde houver uma boa causa, ele está lá.


Ora, gente, por que tanto espanto? Nova York reduziu drasticamente o crime prendendo grandes e pequenos bandidos, coibindo tanto o crime grande quanto aquele antes considerado irrelevante. Até São Paulo - digo "até" porque a esquerdopatia dominante tenta esconder o fato de que o índice de homicídios em São Paulo caiu 70% em 12 anos - é um bom exemplo de que, quanto mais bandido dentro da cadeira, menos crimes fora dela. Que coisa espantosa, não?


Embora a gente tenha jabuticaba, pororoca e Tarso Genro, a lógica funciona no Brasil também. Mas o país sempre procure fazer o contrário do que ela indica.


Ora, o que vai acontecer com o "pequeno (?) traficante" quando for solto? Vai procurar emprego, é claro! Vai querer carteira assinada. Volto àquele negócio do fatalismo. Acreditamos que há forças superiores às quais ninguém resiste: uma delas é trabalhar para o bem do Brasil, não é mesmo? Vejam o caso de muitos políticos: entre o trabalho e a política, escolheram o quê? O "pequeno(?) traficante", tadinho, não havia descoberto ainda que pegar no batente é muito mais gostoso do que vender uns papelotes e umas trouxinhas. E também rende mais, não é mesmo?


"Como, Reinaldo? Você está sugerindo que é mais fácil ganhar a vida no crime?" SUGERINDO??? EU NUNCA SUGIRO NADA!!! EU SEMPRE AFIRMO!!! EU ESTOU AFIRMANDO QUE É MAIS FÁCIL GANHAR GRANA SENDO CRIMINOSO DO QUE SENDO TRABALHADOR.


E é por isso que o risco tem de ser enorme, entenderam? Caiu? Dançou! Cana no bicho! É um clichê, eu sei. Mas o fato é que o crime não pode compensar. O diabo é que, no Brasil, ser trabalhador rende menos e pode ser até mais perigoso. Sem contar que, se o coitadinho conseguir um salariozinho um pouquinho melhor, que lhe permite morar em algum conjugado na periferia, já é obrigado a pagar Imposto de Renda. A bandidagem, por óbvio, não tem de contribuir…


Sem trocadilho, o "pequeno (?) traficante" está iniciando uma carreira, não é mesmo? Solto, vai poder se especializar. Ou alguém acha que ele vai se dedicar à leitura de Schopenhauer? A proposta explica por que chegamos aqui.


Mas eu estou certo de que haverá um programa de acompanhamento para o companheiro iniciante no tráfico. Sugiro o programa Bolsa Pó ou Bolsa Maconha. Ou, então, o PAT: Programa de Aceleração do Tráfico.



Singelo poema sobre o irrevogavel Mercadante


O Senador mercadante

Jamais pensou em ver esse dia.

de uma hora para outra

mercadante virou mercadoria.



Cumpriu assim a sina

De todos que enganam o povo;

Mente, engana e acha graça.

Pois na próxima se elege de novo



Mas pelo menos agora

Finda toda fantasia

Puro e santo por fora

Por dentro só velhacaria



Andando junto a sarney

Mudou o dito do bigode

Pois senador com ele na cara

Nem o diabo pode.



E não se enganem com os outros

Tentando passar por santo no mundo

se no pt falta o bigode horroroso,

Sobra mensaleiro, safado e vagabundo

Do blog do Augusto Nunes - Imperdivel


SEÇÃO » Direto ao Ponto


O autor do furto não perdoa o dono da ideia que surrupiou


22 de outubro de 2009



Por que o presidente da República fez questão de assassinar no berço todas as tentativas de investigar as gravíssimas denúncias envolvendo o presidente do Congresso? Novamente confrontado com a intervenção obscena durante a entrevista à Folha, Lula fez uma ressalva falaciosa antes de recitar a sinopse da Teoria do Homem Incomum: "É verdade que ninguém está acima da lei, mas é importante não permitir a execração das pessoas por conveniências eminentemente políticas", cruzou para a pequena área. "Sarney foi presidente. Os ex-presidentes devem ser respeitados, porque foram instituições. Não pode banalizar a figura de um ex-presidente", aparou com a mão e mirou no ângulo.


Acertou o pau de escanteio. Quem se curvou a conveniências políticas foi Lula. Para manter no cargo um comparsa obediente, tornou-se cúmplice do senador metido em delinquências comprovadas. Para justificar a ação imoral e ilegal, decidiu que a lei deve respeitar um ex-presidente. Errado: um ex-presidente é que deve respeitar a lei, como qualquer cidadão. Lula acha que ex-presidentes são homens incomuns. Não são. A Constituição estabelece que todos os brasileiros são iguais. Ninguém é mais igual que os outros.


Enquanto chefiou a oposição, Lula desrespeitou em público, sempre acintosamente, José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. No poder, passou a aplicar seletivamente a regra do respeito. Vale para os três primeiros, com quem trocou insultos. Não vale para Fernando Henrique Cardoso, que jamais o ofendeu. Enquanto cobre de favores e afagos o candidato a réu, Lula não consegue ser sequer gentil com o ex-presidente sem contas a acertar com a Justiça.


Um dia antes da entrevista à Folha, ao lançar em Belo Horizonte um certo PAC das Cidades Históricas, Lula cometeu mais um furto de direitos autorais. A mudança de nome não impediu que até os casarões já demolidos de Ouro Preto reconhecessem o Documenta, criado em 2000 pelo governo Fernando Henrique. O cinismo poderia ter estacionado na omissão do nome do criador. Lula sempre vai mais longe. Recorrendo às generalizações malandras de praxe, retomou a ladainha de críticas cretinas ao dono da ideia que surrupiou.


"Teve um tempo em que a gente ficava indignada", fantasiou deliberadamente o orador que não consegue perdoar o antecessor, a língua portuguesa e a verdade. "Não tinha quase nenhuma recuperação do patrimônio histórico brasileiro e setores importantes da sociedade brasileira viajavam para a Europa para ver o grande patrimônio histórico europeu". Graças ao Monumenta, 26 cidades foram contempladas com R$ 250 milhões desde 2000.


Há anos, Marisa Letícia ordenou a um serviçal que infiltrasse a estrela vermelha do PT, com quatro metros de diâmetro, no jardim do Palácio da Alvorada. O serviço foi executado com um implante de sálvias. O marido achou aquilo muito bonito. Não sabia que o jardim havia sido tombado pelo Patrimônio Histórico. Não sabia que Burle Marx foi o autor do projeto, doado ao governo brasileiro pelo imperador japonês Hiroíto. Não sabia quem era Burle Marx, nem Hiroíto. Nenhum espanto. Ele nunca se interessou por essas irrelevâncias. Não sabe nada de História. Mas conhece a história do programa que rebatizou e ampliou ligeiramente para apagar pegadas e pistas.


Lula não precisa tratar FHC como "instituição". Algum respeito já basta.


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