Aécio critica sumiço de Dilma no apagão
quinta-feira, 12 de novembro de 2009 | 22:21“Não acho, do ponto de vista político, adequado que num tema dessa relevância quem sobre ele falou tantas vezes deixe de se comunicar com a sociedade brasileira. Me passa talvez uma certa fragilidade (…) Confesso que me surpreendi um pouco com a ausência, por exemplo, da ministra Dilma, sempre porta-voz do governo em todas as ocasiões nesse fato especifico Parece que há dentro do governo uma ausência de comando, porque os dirigentes do PT de Itaipu dizem uma coisa, os dirigentes de Furnas dizem outra coisa, o Operador Nacional do Sistema, por sua vez, também não define de quem é a responsabilidade (…) Certamente, ele [o apagão] não ocorreu como no passado, por ausência de energia, por ausência de chuvas. Os reservatórios estão todos absolutamente cheios. Talvez possa ter havido uma inibição dos investimentos nas linhas de transmissão”.
A fala acima é do governador de Minas, Aécio Neves, um dos pré-candidatos do PSDB à Presidência da República. Aécio, como se vê, critica o esconde-esconde oficial sobre o apagão e as explicações frágeis que foram dadas.


Ainda a Economist - “Never before in the history of this country”
quinta-feira, 12 de novembro de 2009 | 21:57Trecho de reportagem da Economist sobre o momento que vive a economia brasileira
“(…)
Então começou o real milagre. Em 1994, um time de economistas, sob a liderança de FHC, à época ministro da Fazenda, criou uma nova moeda, o real, que obteve êxito onde outras tentativas [de estabilização] haviam fracassado. Em um ano, o Plano Real havia posto os preços sob controle. Em 1999, o câmbio fixo foi abandonado em favor do flutuante, e o Banco Central adotou as metas de inflação. No aniversário de 10 anos da adoção dessa medida, ainda que continue o debate sobre como tornar o real mais estável, nenhum dos grandes partidos defende que se volte ao câmbio fixo.
Então começou o real milagre. Em 1994, um time de economistas, sob a liderança de FHC, à época ministro da Fazenda, criou uma nova moeda, o real, que obteve êxito onde outras tentativas [de estabilização] haviam fracassado. Em um ano, o Plano Real havia posto os preços sob controle. Em 1999, o câmbio fixo foi abandonado em favor do flutuante, e o Banco Central adotou as metas de inflação. No aniversário de 10 anos da adoção dessa medida, ainda que continue o debate sobre como tornar o real mais estável, nenhum dos grandes partidos defende que se volte ao câmbio fixo.
Mais do que isso: as reformas trouxeram disciplina às contas do governo. Agora, tanto o governo federal como os governos estaduais têm de se virar com os recursos que existem. O superávit primário (resultado das contas antes do pagamento dos juros) foi criado em 1999, e o governo federal tem de alcançar uma meta todo ano — apesar de haver uma boa chance de que isso se perca neste ano. Isso fez com que o Brasil equacionasse suas contas externas. Agora, os credores internacionais acreditam que o Brasil pode honrar seus compromissos. (…)”
A Economist deixa bem claras as bases da estabilidade da economia, não? E quando foram estabelecidas. Na seqüência, a revista lembra que Lula deve muito de suas conquistas a seu antecessor, que fez reformas que o próprio Lula combateu. E lembra que o presidente costuma começar as suas falas com “never before in the history of this country”… Bem, vocês sabem, “nunca antes da história destepaiz…” Ah, sim: a revista informa, erradamente, que a Independência do Brasil se deu em 1825. Foi em 1822
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