O ceticismo necessário


"Descobrir a gota ocasional de verdade no meio de um grande oceano de confusão e mistificação requer vigilância, dedicação e coragem. Mas, se não praticarmos esses hábitos rigorosos de pensar, não podemos ter a esperança de solucionar os problemas verdadeiramente sérios com que nos defrontamos - e nos arriscamos a nos tornar uma nação de patetas, um mundo de patetas, prontos para sermos passados para trás pelo primeiro charlatão que cruzar o nosso caminho". (Carl Sagan)

quarta-feira, 31 de março de 2010

domingo, 28 de março de 2010

O exemplo de lula

Deu em O Globo

O exemplo de Lula

De Merval Pereira:
O descaso com que o presidente Lula trata as condenações que recebeu do Tribunal Superior Eleitoral resume bem o estado de complacência moral em que o país se debate, gerando o esgarçamento de seu tecido social com graves repercussões.
Está se impregnando na alma brasileira uma perigosa leniência com atos ilegais, que acaba tendo repercussões desastrosas no dia-a-dia do cidadão comum, que passa a considerar a “esperteza” como um atributo importante para vencer na vida.
Em vez de usar seu imenso prestígio junto ao eleitorado para dar o exemplo de cidadania, de respeito às leis, o presidente Lula vem, não é de hoje, confrontando publicamente as instituições que considera obstáculos a seus objetivos políticos, não apenas os meios de comunicação, a chamada “mídia”, mas principalmente órgãos encarregados da fiscalização dos atos governamentais.
Leia a íntegra do artigo em O exemplo de Lula

sábado, 27 de março de 2010

Blogs pela Democracia

Cartzes do Blogs pela Democracia para espalhar por aí.


Cartazes do Blogs pela Democracia para serem enviados para cada escola do Brasil, para cada professor honesto e trabalhador, para cada mestre deste país. O PT quer levar o país de volta à Idade Média. Querem queimar os livros. Querem incendiar o país. O primeiro deles, com certeza, será a Constituição Federal. Envie os cartazes acima para um professor amigo seu. Vamos fazer uma grande corrente para que este momento lamentável da nossa pátria não seja esquecido.

segunda-feira, 22 de março de 2010

sábado, 20 de março de 2010

Royalties: vamos ajudar o Rio a entender quem são os vilões da história.

Clique na imagem, salve e mande um "santinho" para os seus amigos cariocas!

Os Blogs pela Democracia podem prestar um grande serviço aos cariocas, se ajudá-los a entender quem são os responsáveis pelo problema dos royalties do petróleo. Só mesmo muita ingenuidade para achar que um deputadinho gaúcho tenha a força e o poder de definir questão desta natureza. Ingenuidade conduzida por políticos de má fé. Leiam, abaixo, o artigo de Dora Kramer, no Estadão:

Um gesto mais bem recebido, correspondente à fidelidade que Cabral dedica a Lula, teria sido uma ligação pessoal do presidente, propondo algo a mais que o veto presumido. Se a Câmara deu votos para aprovar a emenda, pode perfeitamente dar votos para derrubar o veto. Hoje o governo do Rio gostaria que o Palácio do Planalto fizesse duas coisas: retirasse a urgência constitucional para a votação do ponto relativo à partilha dos royalties e trabalhasse pelo adiamento da votação no Senado para depois das eleições. Agora não há clima para se discutir nem negociar nada com racionalidade. A pedido do governador Sérgio Cabral,o senador Francisco Dornelles entrou no jogo com a missão de desarmar a bomba por enquanto.Articula-se também com o presidentedoSenado,José Sarney,a procrastinação da entrada do assunto em pauta. Lula até agora não deu sinal algum de que fará algo além da promessa do veto. Ao contrário. Ontem mesmo disse que esse tema é “problema do Congresso”. O risco de o eleitorado se voltar contra o governador Sérgio Cabral, por ter se fiado só na palavra do presidente, é grande. Na proporção direta da tentativa de neutralizar o potencial malefício mobilizando a população “em defesa do Rio”. Saiu na frente, antes que na oposição atribua a ele a responsabilidade de ter levado o assunto para o campo da amizade com Lula. Antes que o eleitorado perceba que a emenda Ibsen Pinheiro só prosperou porque o governador e o presidente permitiram.Ibsen é do PMDB,o maior parceiro do governo federal. Henrique Eduardo Alves, que incluiu como relator a emenda na proposta final da alteração da mudança nas regras de exploração do petróleo, é líder do PMDB na Câmara.Ao PMDB pertence o governador Sérgio Cabral. Ninguém viu o que se passava, ninguém falou com ninguém. Haverá consequências político eleitorais? Depende. Se o eleitorado fluminense continuar fazendo o gaúcho Ibsen de Judas,o governador seguirá no papel de herói.Mas se a percepção se apurar ao ponto de as pessoas enxergarem a existência de um erro de origem que foi deixado prosperar, Lula, Cabral e Dilma podem se tornar os vilões da execução de um plano que abriu espaço para a emenda que arruína o Rio.

Royalties: mais um artigo para abrir os olhos dos cariocas

O mau combate

Maria Cristina Fernandes, no Valor Econômico

Como ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, o governador Sérgio Cabral não pode ter seu conhecimento do jogo parlamentar colocado em dúvida. Mas a aritmética mais rudimentar já antevia o resultado da votação dos royalties. Fluminenses e capixabas conseguiram arregimentar meia dúzia de votos para além de suas divisas estaduais na Câmara. Agiram como se o canto mais bonito do Brasil, que vai sediar os dois eventos esportivos mais gloriosos do mundo, não carecesse de aliados. Seria preferível chamá-los de ladrões e oportunistas. Para ser coerente, o primarismo só podia acabar mesmo em choro.
O que mais impressiona nesta sucessão de trapalhadas do governador fluminense na batalha dos royalties é a insistência no erro. Está claro que o Rio não pode perder R$ 7 bilhões da noite para o dia, mas não é chamando o resto do Brasil de covarde, como na manifestação da quarta-feira, que se vai conseguir reverter a derrota da partilha dos royalties no Senado. Cabral desprezou os discursos na manifestação de ontem. O Rio só precisa de música, explicou. Mas para vencer a aritmética terá que recorrer à política.
Inconformidade com as calçadas de porcelanato dos emirados fluminenses sempre houve, mas o direito das regiões produtoras aos royalties já adquiridos estava completamente fora de pauta. Só o desprezo pelo princípio de que o embate de ideias não passa pela desqualificação dos interlocutores pode justificar a vitória da emenda dos deputados Ibsen Ribeiro (PMDB-RS) e Humberto Souto (PPS-MG) na Câmara.
A ideia original do Executivo era remeter a questão dos royalties para uma lei a ser votada depois do marco regulatório do pré-sal. Por pressão dos Estados não produtores, um texto com um novo modelo de repartição começou a ser negociado entre Congresso, Palácio do Planalto e governadores. Foi nessa fase que Cabral radicalizou tanto com acusações públicas à "boiada, maioria burra que fica discutindo percentual" (Valor, 28/12/2009), quanto em bate-boca que o antagonizou com ministros do governo nas intermináveis reuniões em que o texto foi discutido no fim do ano passado.
Dessa radicalização, saiu aparentemente vitorioso com um texto que preservava, em grande parte, a fatia dos rendimentos de seu Estado com o petróleo acima e abaixo da camada de sal. O Congresso entrou em recesso e o governador parecia tão seguro de sua estratégia de enfrentamento que tratou de replicá-la na montagem do palanque da ministra Dilma Rousseff no Estado .
Ao invés de começar a bater perna pelo interior, onde parece lhe faltar votos, chegou a afirmar, de seu camarote de anfitrião na Marquês de Sapucaí, que não admitiria dividi-lo com Anthony Garotinho, adversário de seu projeto de reeleição. Nem Jaques Wagner, um dos mais próximos governadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ousara colocar a questão nesses termos face à candidatura do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, ao governo da Bahia.
Passado o Carnaval, não apenas a candidatura Garotinho havia avançado, como a boiada rival de Cabral já tinha sido contaminada pelo germe do antagonismo às pretensões fluminenses e capixabas. Contaram ainda com a pressão dos prefeitos - o exército mais organizado das eleições de outubro - que afluíram em manada a Brasília no dia da votação. Uma solução mais negociada foi tentada até a última hora, mas o Rio só aceitava tudo. Ficou sem nada.
Nem a derrota lhes devolveria a humildade. Numa referência indireta ao deputado gaúcho, que teve seu mandato cassado em 1994, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, atribuiu o resultado da votação a "uma gente que só entra na vida pública para fazer besteira". A tática terrorista arregimentou a Confederação Brasileira de Futebol e o Comitê Olímpico Brasileiro para atestarem a inviabilidade da Copa e da Olimpíada sem o dinheiro dos royalties.
A radicalidade da solução Ibsen levou o governador de São Paulo, José Serra, tão aquinhoado quanto o Rio pelo pré-sal, a se manifestar com a cautela de não somar ao calejado estigma de São Paulo contra a federação o tom empedernido da manifestação fluminense.
Nem a Dilma nem a Serra interessa buscar voto num Estado contaminado pela propaganda de que teriam sido omissos frente aos interesses locais. Mas a esta altura a entrada de ambos no front os coloca na condição de credores de Cabral - posição em que Lula reinava soberano.
A reversão do texto no Senado está longe de ser uma batalha perdida para o Rio. A começar pela escolha de argumentos mais racionais. O petróleo é tributado no destino. Sem royalty nem ICMS o Rio não sobrevive.
A renda gerada pelo minério é apropriada fora de seu local de produção, que é contaminado por problemas com violência e prostituição. Foi essa a lógica que mobilizou a legislação em vigor. A permanência acentuada desses problemas nos Estados campeões do petróleo indica que este é um problema que extrapola suas divisas - basta contar quantas vezes as forças nacionais de segurança já saíram em socorro do Rio.
Neguinho da Beija-Flor, um dos ideólogos do movimento, lançou o slogan "O Rio de Janeiro viu primeiro". Mas a alegoria desta nova etapa da exploração do petróleo no país parece ser outra. Por mais que Cabral tenha confiado no apoio de Lula ao quinhão fluminense, a situação do Rio já estava comprometida desde que o presidente enfiou as mãos no óleo e engatou o discurso da redenção nacional.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Deu no Noblat - Serra lança candidatura dia 10

Serra deve lançar candidatura no dia 10, diz Guerra

Do presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, falando em vídeo-chat sobre a pesquisa CNI/Ibope que mostrou a ministra Dilma Rousseff (PT) cinco pontos atrás do governador José Serra (PSDB) nas intenções de voto para a presidência da República:
- Quando terminar a semana Santa ele (Serra) vai sair candidato. O anúncio vai ser em Brasília, provavelmente no sábado, dia 10.
- Serra não fez outra coisa se não manter suas intenções de voto (...) Isso sem andar pelo Brasil, sem aparecer na TV, só governando o Estado.
- Dilma ficou aparecendo em festas organizadas pelo governo cheias de gente para aplaudir. Nós não tivemos nada disso. E isso prejudica do ponto de vista das intenções de voto.
- Não conheço eleitor da Dilma, só eleitor do Lula que vota na Dilma.
- [A pesquisa mostrou] O crescimento que sempre prevíamos [à medida que ela ficasse mais conhecida como candidata do Lula]. E o crescimento de seu de forma muito moderada. (...) Agora não há mais o fantasma de que, quando souberem que ela é candidata do Lula, vai ter um crescimento enorme.
- Só quem está fazendo campanha é Dilma e ela não tirou nem 1% dos votos do Serra. Tirou votos de Ciro [Gomes - PSB], da Marina [Silva - PV] e de indecisos.
- Dilma não tem experiência nem competência

Blogs pela democracia - Artigo de José Serra

25 Anos de Nova República: o artigo de José Serra.

Prisioneiros da democracia

Sejamos todos cativos da democracia. É a única prisão que presta tributo à liberdade. Repudiemos a sugestão de que menos democracia pode implicar mais justiça social

O Brasil comemora hoje os 25 anos da Nova República. Isso quer dizer que celebra um quarto de século de estabilidade política e de plena vigência do Estado de Direito, o mais longo período da fase republicana com essas características. Na primeira década da restauração da normalidade institucional, a democracia de massas firmou-se e afirmou-se no bojo da nova Constituição. E isso se deu apesar da morte do presidente eleito Tancredo Neves, da superinflação, do sufoco externo e do impeachment do primeiro presidente eleito pelo voto direto desde 1960.
A partir da estabilidade de preços conquistada pelo Plano Real, a credibilidade externa foi sendo reconquistada, nosso setor produtivo tornou-se mais competitivo interna e externamente, as fronteiras do comércio se expandiram e, acima de tudo, deflagrou-se um processo cumulativo de acesso das camadas mais pobres a um nível mínimo de bem-estar social. E essa mudança não caiu, como diria alguém, da árvore dos acontecimentos. Foi uma construção.
Durante muito tempo, a imagem do Brasil como o país do futuro foi para nós uma bênção e uma condenação. Se ela nos ajudava a manter a esperança de que um dia transformaríamos nosso extraordinário potencial em felicidade vivida, também nos condenava a certo conformismo, que empurrava, sempre para mais tarde, os esforços e sacrifícios necessários para a superação de limites. Durante um bom tempo, o gigante que um dia acordaria serviu mais à má poesia do que à boa política. E tivemos de dar o primeiro passo, aquele que, pode-se dizer agora, decorridos 25 anos, foi um ato de fato inaugural. E não que a fronteira tenha sido rompida sem oposições de todos os lados.
Certo convencionalismo pretende que a história dos povos se dê numa alternância mecânica de ruptura e acomodação; a primeira engendraria mudanças que acelerariam a história, conduzindo a um patamar superior de civilização; a segunda concentraria as forças da conservação ou mesmo do reacionarismo, sendo fonte de perpetuação de injustiças.
A nossa história de país livre não endossa esse mecanicismo. Sucedendo à monarquia constitucional, a República entrou em colapso em menos de 40 anos. Somente nos anos 90 tivemos o primeiro presidente Fernando Henrique Cardoso que, eleito pelo voto universal, transmitiu o poder a um presidente igualmente escolhido em eleições livres e que concluiu seu mandato. Em pouco mais de um século de República, o Brasil teve dois presidentes constitucionais depostos, um que se suicidou para evitar a deposição, um que renunciou e outro que foi afastado de acordo com as disposições da Constituição no período, o país experimentou duas ditaduras: a do Estado Novo e a militar.
Como se nota, experimentamos mais rupturas do que propriamente acomodação e boa parte delas não pode ser considerada um bem. Enquanto aquele futuro mítico nos aguardava, as irresoluções foram se acumulando. Quando o Brasil, na década de 80, se reencontrou com a democracia, era visto como uma das sociedades mais desiguais do planeta, com uma dívida externa inadministrável, uma economia desordenada e uma moeda que incorporara a inflação como um dado da paisagem.
A Nova República teve a coragem da conciliação sem, no entanto, ceder nem mesmo os anéis ao arbítrio. E isso só foi possível porque o povo brasileiro não se deixou iludir pela miragem de uma mudança por meio da força. Entre a democracia e a justiça social, escolhemos os dois. Nem aceitamos que a necessidade da ordem nos impedisse de ver as óbvias injustiças nem permitimos que, para corrigi-las, fossem solapadas as bases da liberdade. O povo ficou ao lado das lideranças que tiveram a clarividência de escolher a transição negociada. Aqueles eventos traumáticos que marcaram os 10 primeiros anos da Nova República não chegaram nem sequer a arranhar a Constituição. Ao contrário: curamos as dores decorrentes da democracia com mais democracia; seguimos Tocqueville e respondemos aos desafios da liberdade com mais liberdade.
Essa vitória da mudança gradual sobre as ilusões da ruptura não se fez sem lutas. Milhões de brasileiros foram para as ruas, em ordem e sem provocações, exigir o voto popular direto para a Presidência e para todos os cargos eletivos. O movimento das Diretas-Já não foi imediatamente vitorioso, mas mostrou sua legitimidade e levou setores que apoiavam o "antigo regime" a perceber que uma nova ordem estava nascendo: a ordem democrática.
Assistimos à Constituinte, às eleições diretas e à plena restauração da soberania popular. Esse tripé da consolidação democrática, com seus corolários alternância no poder e transição pacífica , são a base institucional que distingue o Brasil do presente daquele da fase da instabilidade. Foi a crença nesses valores que nos permitiu superar a ilusão de soluções radicais e imediatistas. A democracia, tornada um valor inegociável, permitiu que os sucessivos governos pudessem aprender com os erros de seus antecessores e os seus próprios, corrigindo-os, o que concorre para o aperfeiçoamento das políticas públicas.
Não foram erros pequenos nem triviais. Alguns foram monumentais, como o confisco da poupança e a tentação, de um cesarismo doidivanas, de acabar com a inflação "num só golpe", confiscando a poupança popular. A democracia que nos permitia errar de modo fragoroso também nos permitiu um acerto histórico: a implementação, nos governos Itamar Franco e Fernando Henrique, do Plano Real. Ele nasce, sem dúvida, de uma engenharia econômica ímpar, de um rigor técnico até então desconhecido no Brasil nos planos de estabilização, mas acredito que uma das razões de seu sucesso nunca foi suficientemente considerada: ele foi amplamente negociado com a sociedade, com um razoável período de transição entre os dois regimes monetários. Mais uma vez, o gradualismo mostrava a sua sabedoria. A inflação não morreu com um golpe. Ela morreria com inteligência e democracia.
O significativo avanço das condições sociais e a redução do nível de pobreza no Brasil, hoje exaltados em várias línguas, só se deram por conta de políticas que foram se aperfeiçoando ao longo de duas décadas, como a universalização do Funrural, os ganhos reais no salário mínimo e os programas de transferência de renda para famílias em situação de extrema pobreza. O atual governo resolveu reforçar essas políticas quando percebeu que "inovações" como o Fome Zero e o Primeiro Emprego fracassaram. Também é um dado da realidade que as balizas da estabilidade, cuja régua e compasso são o Plano Real, foram mantidas (mais no primeiro do que no segundo mandato).
O crescimento, o desenvolvimento e o bem-estar não são manifestações divinas. Não estão garantidos por alguma ordem superior, a que estamos necessariamente destinados. Existem em função das escolhas que fazemos. Sou muito otimista sobre as possibilidades do Brasil. Se, antes, parecíamos condenados a ter um futuro inalcançável, hoje já se pode dizer que temos até um passado bastante virtuoso. Mas é preciso cercar as margens de erro para que continuemos num ciclo virtuoso. Dados recentes divulgados pelo IBGE demonstram que voltamos a ter um déficit externo preocupante e que a taxa de investimento está bem abaixo do desejável especialmente no caso do setor público para assegurar no futuro a expansão necessária da economia e do consumo. Afinal, os desafios que o Brasil tem pela frente ainda são imensos.
Com a Nova República, o Brasil fez a sua escolha pela democracia e pelo Estado de Direito. É essa a experiência que temos de levar adiante, sem experimentalismos e invencionices institucionais. Porque foi ela que nos ensinou as virtudes da responsabilidade inclusive a fiscal. Fazemos, sim, a nossa história; fazemos as nossas escolhas, mas elas só são virtuosas dentro de um desenho institucional estável.
Sejamos todos cativos da democracia. É a única prisão que presta seu tributo à liberdade. Assim, repudiemos a simples sugestão de que menos democracia pode, em certo sentido, implicar mais justiça social. Trata-se apenas de uma fantasia de espíritos totalitários. Povos levados a fazer essa escolha acabam ficando sem a democracia e sem a justiça.

José Serra
Governador de São Paulo

sexta-feira, 12 de março de 2010

Lindo texto do blog do Coronel(general)

Serra já venceu o primeiro turno.

É muito fácil entender a lógica que move parte do PSDB, outra parte da oposição, a imprensa e o governo petista, quando querem que José Serra(PSDB-SP) assuma a sua candidatura à presidência, declarando-se oficialmente pré-candidato, que é o status que pode ostentar até final de junho. Parte do PSDB está partindo para nunca mais voltar. Coronéis traíras, em final de mandato, por exemplo, campeões de alianças espúrias, que ainda tentam achar um lugar onde amarrar o bode. Jovens alpinistas que tinham a esperança de sair do Pico da Bandeira direto para o Everest, sem escalas. Já na oposição que agoniza nos estados nordestinos, quanto antes for criado um palanque para chamar de seu, melhor, pois a luta é para eleger deputados, talvez um senador, jamais um governador. No que diz respeito à imprensa, pautada pela máquina do governo, ela contabiliza diariamente as perdas, jamais os benefícios, da estratégia de José Serra, que decidiu governar até o final do seu mandato, saindo com honra e com as mãos limpas para fazer a campanha eleitoral, absolutamente dentro da legalidade. O governo petista, por sua vez, sabe que a estratégia da campanha eleitoral criminosa e desbragada, feito por um lado só, oferece riscos, que a super exposição obtida à base de recursos públicos e mentiras midiáticas tem um preço. Lula adoraria ter um contraponto para, aí sim, pintar na bunda a cara da Dilma e sair rebolando leve, livre e solto pelos palanques do Brasil à fora. A pressão sobre José Serra é para que ele assuma uma condição que está decidida desde dezembro último, com a desistência de Aécio Neves(PSDB-MG). Só os golpistas de sempre alimentaram a esperança de que o paulista fosse desistir, sendo líder nas pesquisas, tendo pela frente uma adversária fraquíssima que, para derrotar, bastará mostrar que ela não é o Lula, que elaé o José Dirceu, o Marco Aurélio Garcia, o Ricardo Berzoini e João Vaccari Neto, o homem da Cooperativa dos Bandidos. Declarando-se pré-candidato, José Serra não poderia fazer nem o pouco que está fazendo, que é entregar as suas obras como governador e frequentar algumas festas populares em finais de semana. José Serra, sem dúvida alguma, venceu o primeiro turno das eleições presidenciais. Contra tudo e contra todos, enfrentando fogo amigo e espetáculos explícitos de traição partidária, não abriu mão da sua estratégia. É mais candidato do que nunca, mesmo sem aceitar declarar-se como tal. A pesquisa do Ibope, neste final de semana, será a derradeira tentativa de derrubar o paulista. Não passarão

quarta-feira, 10 de março de 2010

Do blog da Lúcia Hipólito

Enviado por Lucia Hippolito -
10.3.2010
|
15h59m

Lula e a greve de fome

Apoiado em índices estratosféricos de popularidade, aclamado no Brasil e no exterior, considerado o "homem do ano", "um dos mais importantes da década", elogiado por jornais e revistas estrangeiras, o presidente Lula decidiu que não tem contas a prestar a ninguém.
Lula nunca teve problemas de relacionamento com ditadores. Da África, do Oriente Médio, da Ásia, da América.
Elogia o presidente do Irã, abraça-se  com Kaddafi. Com Fidel, então, Lula chega a revirar os olhinhos de tanta alegria.
Uma ditadura, o governo mais embolorado da América, uma relíquia do século passado, com os irmãos Castro perdidos em devaneios antiimperialistas.
Tudo tão antigo. Como é também antigo o desrespeito do governo de Cuba aos direitos humanos, como são antigas as prisões cubanas, como é antigo o hábito de amordaçar qualquer tentativa de liberdade de expressão, seja uma blogueira ou um ativista de direitos humanos.
O presidente Lula foi mais uma vez a Cuba e chegou justamente no dia em que morria, depois de 82 dias de greve de fome, o operário Orlando Zapata. Era um preso político, um preso de consciência.
Fotografado às gargalhadas ao lado dos irmãos Castro, Raúl e Fidel, pálidas caricaturas da Guerra Fria, Lula, ao ser perguntado sobre a morte de Zapata... botou a culpa no morto. Quem mandou fazer greve de fome?! Onde já se viu?!
Muito criticado, no Brasil e no exterior, o presidente saiu pela tangente, afirmando que pessoalmente é contra greve de fome como recurso de prisioneiros e que não tem por hábito imiscuir-se na política interna de outros países.
Vamos esquecer, por um momento, dos elogios à eleição do presidente do Irã ou mesmo a recusa a reconhecer as eleições presidenciais em Honduras.
Vamos nos concentrar nos presos políticos e suas greves de fome.
Ontem, o presidente Lula realmente extrapolou. Entrevistado pela agência de notícias Associated Press, declarou o presidente: "Greve de fome não pode ser utilizada como um pretexto de direitos humanos para libertar pessoas. Imagine se todos os bandidos que estão presos em São Paulo entrassem em greve de fome e pedissem libertação." 
Ao comparar presos políticos com bandidos, o presidente desrespeita, não apenas sua própria biografia, mas faz pior: agride frontalmente a ministra Dilma Rousseff, sua candidata à presidência da República.
Não é segredo para ninguém que Dilma foi presa política durante alguns anos. Torturada. Não sei se fez greve de fome, mas isto é irrelevante. Ao compará-la a um bandido, o presidente Lula comete uma grosseria que nem os gorilas da direita mais hidrófoba ousaram, durante a ditadura.
Uma das greves de fome mais emblemáticas durante a ditadura brasileira durou 32 dias. Preso no Presídio Frei Caneca, no Rio de Janeiro, Nelson Rodrigues Filho participou, junto com Perly Cipriano e Jorge Raimundo Júnior, de uma greve de fome que só terminou com a aprovação da Lei da Anistia pelo Congresso Nacional, em 22 de agosto de 1979.
O presidente Lula tem todo o direito de se relacionar com ditadores alegando razões de Estado.
O presidente Lula tem todo o direito de desrespeitar a própria biografia.
Mas não tem o direito de desrespeitar a trajetória e a luta política de milhares de brasileiros, alguns até muito próximos dele.
O presidente Lula pode muito, muito mesmo. Mas não pode tudo.
Ainda bem

Campanha contra ditadura cubana

terça-feira, 9 de março de 2010

Infecção generalizada - DORA KREMER - leiam até o fim!!!



Em princípio, nenhum inconveniente há no fato de a ministra-chefe da Casa Civil comparecer a uma inauguração de obra custeada exclusivamente com recursos de governo estadual.
Governadores, prefeitos, qualquer um pode convidar a ministra Dilma Rousseff ou quem quer que seja para suas festividades oficiais.
Na condição de mera candidata não haveria nada demais na presença da ministra Dilma Rousseff na entrega do Hospital da Mulher Heloneida Studart à população de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
O governador Sérgio Cabral Filho faz a gentileza que quiser para quem bem entender.
Desde que não o faça ao molde de campanha política financiada pelo contribuinte, bem entendido. Nem dentro muito menos fora do prazo permitido para propaganda de candidatos.
Por um motivo bem objetivo: isso fere a Lei Eleitoral e afronta a Constituição no que tange à obrigação de o poder público se pautar pelos princípios da impessoalidade, probidade e transparência.
Impessoalidade significa governar para todos igualmente sem privilégios partidários, de amizade, parentesco ou de quaisquer interesses que não o desempenho da função.
Probidade significa o uso dos recursos públicos com lisura e em benefício do público pagante.
Transparência implica conduta franca, relação de confiança com o eleitor que lhe conferiu a delegação por voto e o contribuinte que sustenta suas atividades.
Nenhum desses preceitos foi observado no último domingo na cerimônia em que o governador recebeu Dilma Rousseff no primeiro ato estrelado por ela sem a companhia do presidente Luiz Inácio da Silva, desde que foi sagrada pré-candidata do PT à Presidência da República no congresso do partido, em 19 de fevereiro.
O governo do Rio de Janeiro organizou um comício, chamou ministro, prefeitos, deputados, vereadores. Pôs uma obra estadual a serviço de uma candidatura em evento com carros de som, militância, discursos de exaltação, manifestações de apoio, distribuição de lanches e desfaçatez suficiente para sustentar a negativa de que houvesse intenção eleitoral.
Distante alguns quilômetros, a Petrobrás patrocinava uma manifestação em plena praia de Copacabana a pretexto de anunciar uma parceria da empresa com a Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres.
Desde quando uma ação dessa natureza requer um ato público com direito a discurso da diretora de Gás e Energia exaltando os talentos da "nossa candidata"?
Desde que o presidente Lula passou a testar repetidamente as balizas da Justiça Eleitoral e obteve em resposta a absoluta leniência do Tribunal Superior Eleitoral para com ações de cunho eleitoral acrescidas de uso explícito da máquina pública em prol de uma candidatura.
Na Baixada, o governador celebrava a possibilidade da eleição "dessa mulher", nas palavras dele, comandante "do processo de transformação do Brasil como nunca se viu antes". Desnecessário citar o nome, pois ela estava ali mesmo e era objeto dos pedidos de votos feitos por militantes partidários e integrantes de ONGs.
Tudo devidamente registrado nos jornais.
Tudo em completo desacordo com o que dizia o presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto, em entrevista que circulava na edição daquele mesmo dia no Estado.
"Este não é o momento de impulsionar candidaturas"
, pregava Ayres Britto, explicando que a proibição existe para evitar a "perturbação" do funcionamento da máquina pública, porque a propaganda antecipada propicia a mistura de atos administrativos com campanha eleitoral.
Cruzamento de propósitos este que, segundo o presidente do TSE, "viola o princípio constitucional da impessoalidade e torna desequilibradas as forças dos candidatos".
Entrou no detalhe: "O que se proíbe é que as chefias executivas passem a administrar a máquina pública na perspectiva de uma candidatura e de uma sucessão, aproveitando a entrega de obras para incensar candidatos."
É fácil ligar a tese defendida pelo presidente do TSE à realidade corrente, pois não?
A chefia do Executivo federal há praticamente dois anos administra a máquina pública na perspectiva de uma candidatura e de uma sucessão, aproveitando obras para incensar a candidata por intermédio da qual o presidente Lula quer dar prosseguimento ao seu projeto de poder.
Ainda que não cite nomes, é evidente a referência do ministro Ayres Britto. Mesmo assim, a Justiça Eleitoral tem considerado insuficientes as provas apresentadas pela oposição em seus recursos ao tribunal, por se basearem em relatos da imprensa.
É de se perguntar como seriam documentadas as evidências de outro modo.
Na prática, a sem-cerimônia do presidente da República já produziu seus efeitos como se viu no domingo, no Rio.
Outras transgressões do mesmo gênero virão e o que se avizinha é que a Justiça Eleitoral, tão rigorosa com governadores, prefeitos e vereadores cassados por abuso de poder, acabe vendo o método Lula de transgredir e não sua pretendida austeridade prevalecer nessa campanha.

segunda-feira, 8 de março de 2010

sábado, 6 de março de 2010

Ela sabe de tudo. - Blogs pela democracia

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sábado, 6 de março de 2010


Clique e leia o depoimento de um brasileiro que foi roubado pela Bancoop, para alimentar o Caixa 2 do PT, em 2006. O Brasil vai deixar isto acontecer de novo em 2010? Espalhe o cartaz pela rede. Basta de PT!

Bancoop: Cooperativa de Bandidos cai por denúncia da Veja.

A Bancoop foi à lona. Toda a denúncia está postada pelo Coturno Noturno e outros Blogs, como Reinaldo Azevedo. É a notícia do dia. É a notícia a espalhar pela Blogosfera. Ontem, o PT e Lula já atacavam a Imprensa. Sabiam o que vinha hoje. Na semana passada, o Coordenador da Campanha Chavista da Dilma foi denunciado em capa da Isto É por mandar mais de R$ 60 milhões para fora do país, no mensalão do PT. Hoje é o Tesoureiro da Campanha Chavista da Dilma que é desmascarado. Acima, um cartaz comemorativo a mais uma falcatrua do PT, deste bando de corruptos que tomou conta do Brasil. Vamos espalhar por aí! Faltam 300 dias exatos para dar um chute neste bando de ratos

Um picareta incomoda muita gente, dois picaretas....

sexta-feira, 5 de março de 2010

Texto de Merval Pereira, em O Globo:

Vale tudo

A reação foi tão ruim que provavelmente a intenção de Lula de se licenciar da Presidência da República para entrar de corpo e alma na campanha de sua candidata, Dilma Rousseff, sem os empecilhos da legislação eleitoral não se concretizará.
Até mesmo o senador José Sarney, que teoricamente seria beneficiado pela manobra pois voltaria à Presidência, rejeitou a ideia com um argumento imbatível: um ex-presidente não pode voltar ao cargo como interino de ninguém.
A intenção de Lula de se licenciar do governo já havia sido revelada em algumas ocasiões, inclusive como explicação para seu apoio incondicional ao presidente do Senado durante a crise que quase lhe custou o cargo.
Além da retribuição ao apoio que recebeu de Sarney na crise do mensalão, o presidente Lula queria a garantia de que um aliado confiável assumiria o governo durante sua ausência.
Lula mesmo já havia dito que, se fosse preciso, se licenciaria para apoiar a campanha de Dilma. Portanto, nada de estranho na notícia do Ilimar Franco de que Lula já teria decidido se licenciar nos meses de agosto e setembro.
O que certamente o Palácio do Planalto não esperava era uma reação tão grande a essa manobra, que nada mais é do que uma tentativa de burlar o espírito da lei eleitoral, que pretende colocar os candidatos em igualdade de condições na disputa presidencial.
Esse conceito da legislação é difícil de ser atingido quando um membro do Executivo - tanto faz seja prefeito, governador ou presidente da República - está tentando a reeleição.
Mas vários casos de perda de mandato por abuso de poder político ou econômico estão acontecendo em estados e municípios.
Por muito menos do que o presidente Lula tem feito, vários já perderam o mandato.
O que acontece com a campanha presidencial é que não há ainda a oficialização das candidaturas, e o governo se aproveita desse detalhe técnico para forçar os limites da legislação, com a condescendência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O presidente Lula já inaugurou a mesma obra várias vezes, ou até mesmo pedras fundamentais de obras que ainda nem começaram, sempre com a sua candidata no palanque.
Deveria bastar um fato desses para ficar evidenciada a tentativa de usar o cargo para promover sua candidata, ferindo o espírito da legislação.
Certa ocasião, Lula disse ao povo presente a um desses comícios que eles deveriam tomar nota dos responsáveis pelas obras - e citou explicitamente a ministra Dilma entre eles - para que, depois, quando eles já não pudessem mais ir a inaugurações, se lembrassem de quem fez aquela intervenção.
Mais ilegal do que isso não é possível. Maior abuso de poder político e econômico é difícil de se ver.
Na verdade, depois que o PT lançou-a como "pré-candidata", o TSE deveria impedir que a ministra Dilma inaugurasse obras.
Nada acontece com Lula por ser ele o presidente da República e, mais do que isso, ter uma grande popularidade.
Se o PT estivesse na oposição e um presidente tucano fizesse o que Lula faz, já haveria protestos dos chamados "movimentos sociais" por todo o país.
De qualquer maneira, a partir de 3 de abril, com a desincompatibilização dos candidatos, ficará mais difícil a quem quer que seja burlar tão explicitamente a lei.
Quanto ao presidente Lula, licenciando-se do cargo ou não, continuará tendo as mesmas limitações legais, embora licenciado não constrangesse tanto os ministros do TSE.
Como não renunciou ao cargo, Lula continua sendo o presidente, e por isso não poderá pedir votos para Dilma afirmando que ela será a continuidade de seu governo, por exemplo.
Nem poderá fazer campanha em horário de trabalho.
Além disso, há constitucionalistas que não vêem respaldo na Constituição para que o presidente da República se licencie para fazer campanha política.
Mesmo que não se leve em conta o artigo 37 da Constituição, que coloca a moralidade como um dos requisitos fundamentais da função pública, no mínimo porque ao servidor público é permitido apenas o que está explícito na lei. E fazer campanha política não é um dos casos previstos na Constituição para que o presidente se licencie do cargo.
É previsível que teremos boas batalhas jurídicas nesta campanha, porque Lula já disse que só se considerará realizado se conseguir eleger sua sucessora.
Como fala muito, e não tem medidas, chegou a dizer que um governo só é exitoso quando o presidente elege seu sucessor.
Se fazendo o que faz já provoca reações na parte da sociedade que não convive bem com as transgressões, caso se licenciasse do cargo, Lula estaria explicitando na prática o que já disse publicamente, sem nenhum constrangimento: sua prioridade é eleger Dilma Rousseff.
Governar passou a ser secundário neste último ano de mandato.
Essa atitude de Lula, afrontando a legislação com pequenas espertezas, talvez seja uma das piores heranças que ele deixa para o país.
A prática política passou a ser nivelada por baixo, valendo mais quem é mais esperto, não o mais preparado.
Vale maquiar os números do PAC, vale fingir que não é candidata, mas fazer campanha política abertamente, vale trocar apoio político por cargos, vale ter em seu palanque o adversário de ontem apenas porque ele tem votos naquela região.
Como tudo isso dá certo, a prática se dissemina a ponto de não haver uma diferença fundamental entre os principais atores da cena política, mesmo que uns sejam mais comedidos do que outros.
A esperteza passa a ser elemento fundamental da prática política, colocando como secundário o conteúdo dos debates e propostas.
Vale tudo para se alcançar o objetivo político.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Escrevendo a verdadeira história

Se a arma deles para chegar ao poder foi tirando vidas, assaltando bancos e guerrilha armada, a nossa será a força da comunicação e os votos contra nas urnas para tirá-los do poder.
 
Por que mataram meu pai ?
Janeiro 3, 2010
Até hoje Todd Chandler pergunta: “Por que mataram meu pai? Por que destruíram a minha família?”
Todd Chandler tinha apenas 3 anos de idade, quando viu (junto com sua mãe e seus irmãos) o seu pai ser reduzido a isso:
(Clique no símbolo abaixo, caso não veja a imagem.)

O corpo de Chandler após ser retirado de dentro de seu automóvel:
Resultado de 6 tiros dados covardemente por DIÓGENES do PT à queima roupa e mais uma rajada de metralhadora, desferida por Marco Antônio Braz de Carvalho (marquito).

A vítima: Charles Rodney Chandler, capitão do exército americano com bolsa concedida pela “George Olmsted Foundation”, era aluno da Escola de Sociologia e
Política da Fundação Álvares Penteado, com previsão de terminar o curso em novembro de 1968.

Idade: 30 anos
Estado civil: Casado
Filhos: 3 (Jeffrey, Todd e Luane)
Data do homicídio: 12 de outubro de 1968 (Dia das crianças)

Os assassinos
Diógenes José Carvalho de Oliveira (o Diógenes do PT):
Foi quem descarregou os primeiros 6 tiros com um Taurus 38, vindo por trás de Chandler que não teve tempo sequer de sair do carro.

NB: O covarde e frio assassino Diógenes José Carvalho de Oliveira ficou conhecido em 2002 como o “Diógenes do PT“, envolvido num escandaloso caso de corrupção.
Foi ELE que, em 20 de março de 1968 jogou uma bomba na biblioteca do consulado dos EUA em São Paulo, arrancando a perna de um transeunte inocente, Orlando Lovecchio Filho.
Recentemente, o criminoso pluriomicida Diógenes recebeu uma indenização de aproximadamente US$ 200 mil do governo, como ex-prisioneiro político e pensão de 4.500 reais mensais.
Já sua vítima Orlando Lovecchio Filho, um inocente que ficou aleijado (perna amputada traumaticamente) jamais recebeu um centavo.

Marco Antônio Braz de Carvalho: Também conhecido como Marquito. Foi quem desferiu, no indefeso moribundo já atingido por vários tiros, a rajada com uma metralhadora INA.

Pedro Lobo de Oliveira: Motorista e observador. Ficou no automóvel, enquanto Diógenes do PT e Marquito assassinavam o capitão, na porta de sua casa, diante da mulher e dos filhos.

Como aconteceu e mais fotos de Chandler morto em seu automóvel.

Dia das Crianças.
Naquela manhã da primavera de 12 de outubro de 1968, às 8hs e 15min, seus filhos Luane e Todd de 3 anos, Jeffrey com 4 e Darryl com 9 perdiam o pai, que saía de casa na rua
Petrópolis para mais uma aula na Escola de Sociologia e Política.


Em 1968, as ações de guerrilha urbana perdiam-se no anonimato de seus autores e, muitas vezes, eram, até, confundidas com as atividades de simples marginais. De acordo com os dirigentes de algumas organizações militaristas, já havia chegado o momento certo para a população tomar conhecimento da chamada luta armada revolucionária em curso, o que poderia ser feito através de uma ação que repercutisse no Brasil e no exterior.
Em setembro, Marco Antônio Braz de Carvalho, o “Marquito”, homem de confiança de Carlos Marighela – que dirigia o Agrupamento Comunista de São Paulo (AC/SP), futura Ação Libertadora Nacional (ALN) -, e que fazia a ligação com a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR, grupo integrado também por Dilma, também conhecida por Esmeralda), levou para Onofre Pinto (“Augusto”; “Ribeiro”; “Ari”; “Bira”; “Biro”), então coordenador geral da VPR, a possibilidade de realizar uma ação de “justiçamento”.
O Capitão do Exército dos EUA, Charles Rodney Chandler, com bolsa concedida pela “George Olmsted Foundation”, era aluno da Escola de Sociologia e Política da Fundação Álvares Penteado, com previsão de terminar o curso em novembro daquele ano. Chandler morava na cidade de São Paulo, com a esposa, Joan, e seus três filhos, Jeffrey, de 4 anos, Todd, de 3 anos, e Luanne, de 3 meses. Entretanto, segundo os “guerrilheiros”, Chandler era um “agente da CIA” e “encontrava-se no Brasil com a missão de assessorar a ditadura militar na repressão”.
No início de outubro, um “tribunal revolucionário”, integrado por três dirigentes da VPR, Onofre Pinto, como presidente, e João Carlos Kfouri Quartim de Morais (“Manoel”; “Mané”; “Maneco”) e Ladislas Dowbor (“Jamil”; “Nelson”; “Abelardo”), como membros, condenou o Capitão Chandler à morte.
Através de levantamentos realizados por Dulce de Souza Maia (“Judit”), apurou-se, sobre a futura vítima, seus horários habituais de entrada e saída de casa, costumes, roupas que costumava usar, aspectos de sua personalidade e dados sobre os familiares e sobre o local em que residia, numa casa da Rua Petrópolis, nº 375, no tranqüilo e bucólico bairro do Sumaré, em São Paulo.
Escolhido o “grupo de execução”, integrado por Pedro Lobo de Oliveira (“Getúlio”; “Gegê”), Diógenes José Carvalho de Oliveira (“Luiz”; “Leandro”; “Leonardo”; “Pedro”, mais conhecido como o Diógenes do PT) e Marco Antônio Braz de Carvalho
Caso: Nada mais é convincente, para demonstrar a frieza do assassinato, do que transcrever-se trechos do depoimento do próprio Pedro Lobo de Oliveira, um dos criminosos, publicado no livro “A Esquerda Armada no Brasil”.

A seguir, o depoimento do próprio Pedro Lobo de Oliveira, um dos criminosos:
“Como já relatei, o grupo executor ficou integrado por três companheiros: um deles levaria uma metralhadora INA, com três carregadores de trinta “balas” cada um; o outro (Diógenes do PT), um revólver; e eu, que seria o motorista, uma granada e outro revólver. Além disso, no carro estaria também uma carabina M-2, a ser utilizada se fôssemos perseguidos pela força repressiva do regime.
Consideramos desnecessária cobertura armada para aquela ação. Tratava-se de uma ação simples (pego de surpersa e sem sequer saber o que acontecia, a vítima não tinha a menor oportunidade de se defender). Três combatentes revolucionários decididos são suficientes para realizar uma ação de justiçamento nessas condições (continua Pedro Lobo de Oliveira). Considerando o nível em que se encontrava a repressão, naquela altura, entendemos que não era necessária a cobertura armada.”
A data escolhida para o crime foi a de 08 de outubro, que assinalava o primeiro aniversário da morte de Guevara. Entretanto, nesse dia, Chandler não saiu de casa e os três terroristas decidiram “suspender a ação”.
Quatro dias depois, em 12 de outubro de 1968 (dia das crianças), chegaram ao local às 7 horas. Às 0815h, Chandler dirigiu-se para a garagem e retirou o seu carro, um Impala placa 481284, em marcha a ré. Enquanto seu filho de 4 anos abria o portão, sua esposa aguardava na porta da casa, para dar-lhe o adeus. Não sabia que seria o último.
Os terroristas avançaram com o Volks, roubado dias antes, e bloquearam o caminho do carro de Chandler.
Do relato de Pedro Lobo: “…nesse instante, um dos meus companheiros saltou do Volks, revólver na mão, e disparou contra Chandler”. Era Diógenes José Carvalho de Oliveira (O Diógenes do PT, estelionatário, envolvido em escândalos de corrupção do PT em 2002) que descarregava, à queima roupa, os seis tiros de seu Taurus de calibre .38.



E prossegue Pedro Lobo, que dirigia o Volks:
“Quando o primeiro companheiro deixou de disparar, o outro aproximou-se com a metralhadora INA e desferiu uma rajada. Foram catorze tiros. A décima quinta bala não deflagrou e o mecanismo automático da metralhadora deixou de funcionar. Não havia necessidade de continuar disparando. Chandler já estava morto. Quando recebeu a rajada de metralhadora emitiu uma espécie de ronco, um estertor, e então demo-nos conta de que estava morto“.


Imaginou a cena funesta, medonha e insana, diante da mulher e dos filhos (crianças) ?


Quem desferiu a rajada de metralhadora foi Marco Antônio Braz de Carvalho.

A esposa e o filho de Chandler gritaram.
Diógenes do PT, assassino covarde (amigo de Césare Batitstti e suspeito de planejar vários assassinatos) apontou o revólver para o menino que, apavorado, fugiu correndo para a casa da vizinha.
Os três assassinos fugiram no Volks, em desabalada carreira, deixando, no local do crime, cinco panfletos:
- “Justiça revolucionária executa o criminoso de guerra no Vietname, Chandler, e adverte a todos os seus seguidores que, mais dia menos dia, ajustarão suas contas com o Tribunal Revolucionário.”
- “O único caminho para a revolução no Brasil é a luta armada.”
- “A luta armada é o caminho de todo revolucionário no Brasil.”
- “Vamos criar um, dois, três, vários Vietnames.”
Semelhantes a esse cruel assassinato, muitos outros atos ainda viriam a tingir de sangue o movimento comunista no Brasil.

Agora você sabe o tipo de gente que governa esse país. Dentro em breve vou falar o que você ainda NÃO sabe sobre Tarso Genro (que abrevia o “H” no nome por ser adepto do terrorismo, do nazismo e sentir vergonha de ter origem judaica), Carlos Minc, Dilma, Genoíno e um outro que prefiro manter no anonimato, POR ENQUANTO.

À comunidade brasileira: ESTEJAM ATENTOS A ESSA GENTE…OS MINISTÉRIOS ESTÃO REPLETOS DE  “COMUNISTAS-TERRORISTAS-NAZISTAS”.

Advinhem quem planejava esses assassinatos ???

Sim, ela mesma a Estela, hoje conhecida como Dilma Rousseff.

terça-feira, 2 de março de 2010

Humorista do casseta denuncia tentativa de censura

http://coturnonoturno.blogspot.com/2010/03/brasil-terra-da-coca-e-da-corrupcao.html

Brasil, coca, corrupção e conivência.

O Relatório do Departamento de Estado dos Estados Unidos sobre o tráfico de drogas no mundo coloca o Brasil como o segundo consumidor mundial de coca. A proximidade com a Bolívia, tanto geográfica quanto ideológica, fez com o nosso país avançasse no consumo da cocaína e dos seus derivados, especialmente o crack. Na montagem acima, vemos Lula e Evo Morales, que expulsou o DEA, departamento de controle anti-drogas americano, usando um colar de folhas de coca e discorrendo sobre a planta que produz a droga que vicia, prostitui, corrompe e mata aqui no Brasil. O relatório também aborda a corrupção na política, citando textualmente as falcatruas entre Sarney e a Petrobras, acobertadas pelo Governo Lula, bem como sobre o mensalão de Brasília. Nossas fronteiras estão abandonadas. A segurança pública é um caos. O uso de drogas, sem nenhuma política de educacão e controle, é um dos mais graves problemas do país, enfrentado com covardia e leniência pelo petismo. Mais do que isso: existe conivência para com a Bolívia, produtora do matéria-prima da droga, que recebe centenas de milhões de dólares de Lula, que são transformados no pó que vem matar os nossos filhos e filhas.

Dizer o que? - está no blog do Noblat.

segunda-feira, 1 de março de 2010

SERRA, DILMA OU MARINA? (*) Theodiano Bastos

“Tudo que é preciso para o triunfo do mal é que as pessoas de bem nada façam.” (Edmund Burke



Dentro de 311 dias (em 23/02/10) a Era Lula terminará. “Não há noite tão longa que jamais encontre o dia” Shakespeare.
Ele passará a fazer companhia aos ex-presidentes: José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique, (que o derrotou duas vezes e no primeiro turno).
Tanto Fernando Henrique e Lula dissiparam o imenso capital político após as vitórias nas urnas e não fizeram as reformas de que o Brasil tanto precisa. Não agiram como estadistas ao não seguirem o exemplo de Felipe González na Espanha. Este agiu como um estadista e implantou as reformas que transformaram de maneira positiva a Espanha. Perderam a oportunidade histórica de aprovar as reformas de base necessárias para modernização do Brasil por não quererem pagar o alto preço político, porquanto muitas delas seriam impopulares. As reformas política, tributária, sindical, previdenciária, unificação das polícias, acabar com os senadores sem votos e não foram feitas. O governo do PT não melhorou os portos, os aeroportos, as estradas. Não fez nada na infraestrutura. Um governo completamente inábil, que só tinha projeto de poder.

Ambos tiveram tudo nas mãos: as presidências e os controles do Senado e da Câmara. Mas acabaram consumindo o poder político na tentativa de perpetuar-se no poder, sem foco nas idéias.

O QUE ESPERAR DO PRÓXIMO GOVERNO O avanço das conquistas na área social, tanto alardeado pelo atual governo, é fruto das políticas macroeconômicas implantadas no governo Fernando Henrique: plano Real, câmbio flutuante, privatizações, o maior controle das finanças públicas pela Lei de responsabilidade Fiscal e à abertura da economia que ampliaram as concorrências, foram iniciativas do governo FHC, do PSDB, PFL (hoje Democratas) e partidos aliados, e que foram duramente criticadas e combatidas pelo PT e pelo próprio Lula. O aumento da quantidade de domicílios com telefones, computadores, eletrodomésticos, computadores, luz elétrica e abastecimento de água, redução da pobreza, o da construção civil, só foi possível graças à estabilização dos preços do Plano Real. Lula teve a lucidez de renunciar às teses antes defendidas pelo seu partido e com isso, pode comemorar resultados auspiciosos obtidos até agora.

LULA, O FILHO DO BRASIL acumula aposentadoria por invalidez, (aposentou por invalidez apenas por ter um dedo a menos e hoje trabalha como presidente do Brasil)? Tem aposentadoria de dep. federal, pensão vitalícia de 'perseguido político' isento de Imposto de Renda, porque ficou 31 dias preso e ganha quase R$ 5 mil por mês por isso, salário de presidente de honra do PT e salário de presidente da república.
MODELO DA ERA MUSSOLINI - O modelo sindical brasileiro e a CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas, são da Constituição de 1937, cópia da Carta del Lavoro do ditador Benito Mussolini e introduzida no Brasil pela então ditador Getúlio Vargas no Estado Novo para manter-se no poder às custas dos pelegos do sindicalismo. Nem a Constituição de 1946, nem o Movimento Militar de 64, nem a Nova República e muito menos a Constituição de 88 – que até piorou a situação com as benesses criadas ao sindicalismo, conseguiram romper o tabu da legislação sindical brasileira.
A fiscalização foi proibida. Em 2008, o presidente Lula vetou um dispositivo legal que autorizava a auditoria das entidades pelo TCU – Tribunal de Contas da União ainda em 2008. “O governo petista é uma traição à classe trabalhadora”, dispara o jurista Plínio de Arruda Sampaio, fundador do PT. E assim, apesar de ser uma contribuição obrigatória da Constituição Federal de 1988, o Tribunal de Contas da União diz não ter poderes para fiscalizar porque não há embasamento legal específico para fiscalizar as contas dos sindicatos, tanto dos trabalhadores como patronais, como também dos conselhos federais. e o mesmo diz o Ministério Público Federal, o Ministério Público do Trabalho e até a Polícia Feral e aí se pergunta, qual o órgão público com poderes para fiscalizar os recursos do imposto sindical? O que está em jogo são dezenas de milhões de reais de arrecadação compulsória do imposto sindical e a contribuição obrigatória de 20% do diferencial de reajuste salarial nos acordos coletivos de trabalho.
O Brasil é o único país do mundo a manter intacta a legislação sindical fascista, copiado do ditador Benito Mussolini. Está na hora de quebrar a espinha dorsal do peleguismo no movimento sindical brasileiro, acabando com a contribuição sindical obrigatória. Que mudança podemos esperar, se vivemos a era da República Sindicalista? E, segundo Fernando Gabeira, “o sonho do PT é o modelo chinês: autoritarismo político e liberalismo econômico”.

CONSTITUINTE EXCLUSIVA - É um desafio neste mundo conturbado e preso à síndrome do medo, e deseja-se mudanças profundas. O Brasil precisa de Estadista com “E“ maiúsculo, não de um messias, que convoque uma Assembléia Geral Constituinte exclusiva, isto é, que seja dissolvida após a promulgação da nova Constituição, e que seus membros não concorram nas eleições gerais seguintes, único jeito de aprovação das reformas políticas, fiscal e tributária, trabalhista e sindical, unificação das polícias estaduais, o que propiciará a execução de projeto ambicioso de “engenharia social” no Brasil, preservando-se do Estado Democrático de Direito que dêem outro rumo ao Brasil no interesse das maiorias sempre marginalizadas e excluídas”.
Votarei no Serra porque a candidata Dilma representa um perigo para a democracia. Ela implantará algo parecido ou pior do que estamos vendo na Venezuela.

Este texto está no blog: theodianobastos.blogspot.com
(*) Theodiano Bastos é escritor, autor dos livros: O Triunfo das Idéias, A Procura do Destino e a publicar, “Liderança, Chefia e Comando”. Coordenador e introdutor das antologias publicadas pela UFES/CEPA: “Resgate da Família: alternativa para enfrentar sua dissolução, a violência e as drogas”, “Corrupção, Impunidade e Violência: O que fazer?”, “Globalização é Neocolonialismo? Põe a Ciência e a Tecnologia a Serviço do Social e da Vida” e “Um Novo Mundo é Possível? Para Aonde Vamos”. Idealizador e executor, em parceria com a UFES/CEPA, do JOCICA – Jovem Cientista Capixaba I,II,II e IV. idealizador e presidente do Círculo de Estudo, Pensamento e Ação, CEPA / ES www.proex.ufes.br/cepa.
Leia também no Blog : theodianobastos.blogspot.com: “A REPÚBLICA SINDICALISTA”: “LULA É UM MITO, UMA ILUSÃO COLETIVA”, “OS LÍDERES MESSIÂNICOS”, “O FENÔMENO LULA”, “REFORMAS: LULA E FHC FALHARAM” e “O GOLPISMO NÃO PROSPEROU NO BRASIL”

O BRASILEIRO ACORDOU


            
                       THEODIANO BASTOS

      Chacrinha: “Eu não vim para explicar, mas para confundir”

                 Como Chacrinha, nosso presidente veio para confundir, não para explicar; é um ilusionista. Palanqueiro compulsivo, o “cara” vem usando o “gogó” o marketing e a mistificação para enfeitiçar o país. Deseja que a história do Brasil seja dividida entre AL (antes de Lula) e DL (depois de Lula), mas o povo brasileiro está acordando. Usa a linguagem do ódio, do esmagamento do outro. Ele mente sobre o passado para chamar atenção para si mesmo sobre as glórias que tem, mas também as que não tem. Mas dentro de 306 dias (em 28/02/10) a Era Lula terminará, pois “Não há noite tão longa que jamais encontre o dia” Shakespeare.

                  O filme “Lula, o filho do Brasil”, custou R$ 12 milhões, o mais caro até hoje e foi financiado por empresa concessionária de telefonia e as demais beneficiadas por financiamentos generosos do BNDES, e tinha por objetivo endeusar o “cara”. Foi um tremendo fracasso de bilheteria: já não é mais exibido nos cinemas; ficou em 22º lugar em bilheteria.
                    “Lula achou até recentemente que todos os cinemas do país atravessariam 2010 tomados por multidões comovidas com a história do Filho do Brasil que virou presidente e campeão de popularidade. No fim de semana, o sucesso do século agonizava em São Paulo nas telas de meia dúzia de salas semidesertas. Não vai sobreviver ao Carnaval” profetizou Augusto Nunes em seu Blog., disse mais: Lula também achou que transformaria Aloízio Mercadante em governador de São Paulo em 2006 e Marta Suplicy em prefeita em 2008”. E esta sofreu  derrota humilhante. Gilberto Kassab ganhou com 1,7 milhões de votos de frente.
O mesmo destino terá a Dilma. Será fragorosamente derrotada e no primeiro turno.
                        Já na primeira semana do lançamento houve sessão à noite no Rio com apenas 11 pessoas. Em Vitória, numa quarta-feira com preços promocional, teve sessão com menos de 15 pessoas.  As empresas fornecedoras do governo foram constrangidas a comprar, no mínimo, R$ 5 mil em ingressos para serem oferecidas aos funcionários e nem assim evitou o fracasso.  E o livro com o mesmo título, está  encalhado nas livrarias e nem com preço promocional é procurado...
                   O pré-sal está lá nas profundezas do oceano, a 7km de profundidade no mar, ainda sem tecnologia e sem recursos financeiros para ser explorado e  já é apresentado como se já fosse realidade; gás de cozinha e gasolina cada vez mais caros. De exportador o Brasil passou a importador de gasolina retornando ao que era 40 anos atrás. 
                       Dívida pública passou de 1,16 trilhões de reais em 2003 para 2 trilhões em 2009. Cada brasileiro vivo deve R$ 10.321,00, segundo informa o Banco Central e o IBGE Veja 30/12/09 pág. 37. O programa Luz no Campo do governo anterior foi rebatizado de luz para todos; o Bolsa Escola foi somado ao Vale Gás e passou a denominar-se Bolsa Família.  “Aqueles que, dentro do governo, operaram a morte do Fome Zero em troca do Bolsa–Família, a meu ver, um projeto de nação por um projeto de poder”, fulmina Frei Beto, ex-assessor e íntimo de Lula.
                       Também o Senador Tião Viana (PT Acre) se queixa: “Lula nada fez para evitar a desconstrução e a perda de autoridade moral do Congresso. Os partidos estão mais fracos e deteriorados do que antes de sua posse. E é o papel de chefe de Estado fazer com que as instituições como o Parlamento sejam vigorosas”. “O governo petista é uma traição à classe trabalhadora”, dispara o jurista Plínio de Arruda Sampaio, fundador do PT. "Lula apóia ditadores ou aprendizes de ditadores, acusa Mário Vargas Lhosa, escritor peruano.
                  E a mais grave acusação vem de César Benjamin (também fundador do PT e Coordenador  da campanha de Lula nas eleições presidenciais de 1989) e que acusa o presidente de ter tentado abusar sexualmente “o menino do MEP”, conforme matérias publicadas na Folha de São Paulo de 27/11/09 e VEJA 02/12/09 pág. 79.Até hoje a vítima não desmentiu e o presidente até hoje não processou o acusador por calúnia e difamação. POR QUE?  - Como se vê, o governo Lula é um imenso telhado de vidro.
ALTERNÂNCIA, SIM. CONTINUÍSMO, NÃO
                Serra, Marina ou Dilma?

                      ”Eleições não se ganham com o retrovisor: o eleitor vota em quem confia e lhe abre um horizonte de esperanças”.
                       "O Serra já tem liderança e mostrou que faz. Foi um excelente senador, na prefeitura de São Paulo, no Ministério da Saúde, quando criou os genéricos e quebrou as patentes dos remédios contra a AID e no governo do Estado de São Paulo.
                         Marina Silva é uma candidata inatacável, tem carisma e  história de vida comovente: A senadora e pré-candidata à Presidência da República pelo PV´senadora pelo Acre e diz que PT e PSDB erraram nos últimos 16 anos ao não entrarem em acordo para garantir a governabilidade do País.  “'Não podemos engessar o País em um plebiscito para ver quem fez mais no passado' - Marina defendeu o entendimento entre os grandes partidos e diz que o PV tem "vontade de conversar". "Ninguém governa sozinho", disse, mas reconheceu que esse acordo suprapartidário, no Brasil, ainda está no campo da utopia. "A grande utopia deste País é que se possa conseguir uma governabilidade baseada em princípios e não apenas no cálculo pragmático de maioria, que muitas vezes é fisiológica."  
                        E afinetando sua concorrente disse: "Liderança não pode ser outorgada por ninguém, é algo que se conquista. Lula e FHC são líderes. Outros terão de construir sua própria liderança. Apoios ajudam, mas não são suficientes

                       Já a Dilma: "autoritária", "dogmática" (“Ela parece uma madrasta”, diz uma idosa).  "provavelmente" poderia se aproximar do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, Pegou em armas, assaltou bancos e dizem que até matou militar, para implantar no Brasil o totalitarismo nos moldes de Stalin e Mao Tse Tung.
                              O tema da campanha da Fraternidade deste ano será “Economia e Vida”. Participam, além da Igreja Católica, representada pela CNBB, outras quatro denominações religiosas:  O lema foi extraído de um versículo bíblico: “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6,24).  O texto-base inclui críticas à crescente dívida interna do país, às altas taxas de juros, à elevada carga tributária, ao sistema financeiro internacional e até ao PAC.

O texto está no blog Oficina de Idéias: theodianobastos.blogspot.com

Leia também no Blog: “LULA É UM MITO, UMA ILUSÃO COLETIVA”, “OS LÍDERES MESSIÂNICOS”, “O FENÔMENO LULA”, “REFORMAS: LULA E FHC FALHARAM”,  “O GOLPISMO NÃO PROSPEROU NO BRASIL”
“ A REPÚBLICA SINDICALISTA”, “O FILHO DO BRASIL”, “O LULISMO, PETISMO E OS MITOS POLÍTICOS NO BRASIL” e “ASSEMBLÉIA GERAL CONSTITUINTE EXCLUSIVA”.

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