O ceticismo necessário


"Descobrir a gota ocasional de verdade no meio de um grande oceano de confusão e mistificação requer vigilância, dedicação e coragem. Mas, se não praticarmos esses hábitos rigorosos de pensar, não podemos ter a esperança de solucionar os problemas verdadeiramente sérios com que nos defrontamos - e nos arriscamos a nos tornar uma nação de patetas, um mundo de patetas, prontos para sermos passados para trás pelo primeiro charlatão que cruzar o nosso caminho". (Carl Sagan)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Mesmo sentindo nojo, procure ler até o fim. É um bom retrato do poder no Brasil

O link é esse ai embaixo e está no blog de Reinaldo Azevedo

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/dias-sordidos/#comment-814266

 

DIAS SÓRDIDOS

sexta-feira, 27 de novembro de 2009 | 5:35
É, meus caros leitores… Encare este post até o fim!!!
Permito-me abrir este post verdadeiramente espantoso com algo que escrevi aqui há menos de uma semana: não me interessa a vida privada de homens públicos, a menos que ela esteja em contradição com a sua pregação e com as escolhas políticas que anunciam. Dito isso, adiante.
Vocês sabem quem é César Benjamin? Então começo por sua biografia sintetizada hoje na Folha de S. Paulo:
CÉSAR BENJAMIN, 55, militou no movimento estudantil secundarista em 1968 e passou para a clandestinidade depois da decretação do Ato Institucional nº 5, em 13 de dezembro desse ano, juntando-se à resistência armada ao regime militar. Foi preso em meados de 1971, com 17 anos, e expulso do país no final de 1976. Retornou em 1978. Ajudou a fundar o PT, do qual se desfiliou em 1995. Em 2006 foi candidato a vice-presidente na chapa liderada pela senadora Heloísa Helena, do PSOL, do qual também se desfiliou. Trabalhou na Fundação Getulio Vargas, na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, na Prefeitura do Rio de Janeiro e na Editora Nova Fronteira. É editor da Editora Contraponto e colunista da Folha.

Como se nota por sua biografia, Benjamin — conhecido por Cesinha — não é alguém por quem eu nutra qualquer simpatia ideológica. No arquivo, vocês encontrarão várias referências a ele e também à sua editora, que publica bons livros. À diferença do que dizem, sei manter divergências civilizadas com civilizados. Adiante.
A Folha publica hoje alguns textos sobre o filme hagiográfico “Lula, O Filho do Brasil”. Benjamin escreve um longo depoimento — íntegra aqui — em que narra todos os horrores que sofreu na cadeia, preso que foi aos 17 anos. Entre outras coisas, e sabemos que isto é tragicamente comum nas cadeias brasileiras até hoje, foi entregue para “ser usado” pelos presos comuns, o que, escreve ele, não aconteceu. E faz um texto que chega a ser comovido sobre o respeito que lhe dispensaram na cadeia.
Depois de narrar suas agruras, interrompe o fluxo da memória daquele passado mais distante para se fixar num mais recente, 1994, quando integrava a equipe que cuidava da campanha eleitoral de Lula na TV — no grupo, estava um marqueteiro americano importado por alguns petistas. E, agora, segue o texto estarrecedor de Benjamin sobre uma reunião.
(…)
Na mesa, estávamos eu, o americano ao meu lado, Lula e o publicitário Paulo de Tarso em frente e, nas cabeceiras, Espinoza (segurança de Lula) e outro publicitário brasileiro que trabalhava conosco, cujo nome também esqueci. Lula puxou conversa: “Você esteve preso, não é Cesinha?” “Estive.” “Quanto tempo?” “Alguns anos…”, desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: “Eu não aguentaria. Não vivo sem boceta”.

Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de “menino do MEP”, em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do “menino”, que frustrara a investida com cotoveladas e socos.
Foi um dos momentos mais kafkianos que vivi. Enquanto ouvia a narrativa do nosso candidato, eu relembrava as vezes em que poderia ter sido, digamos assim, o “menino do MEP” nas mãos de criminosos comuns considerados perigosos, condenados a penas longas, que, não obstante essas condições, sempre me respeitaram.
O marqueteiro americano me cutucava, impaciente, para que eu traduzisse o que Lula falava, dada a importância do primeiro encontro. Eu não sabia o que fazer. Não podia lhe dizer o que estava ouvindo. Depois do almoço, desconversei: Lula só havia dito generalidades sem importância. O americano achou que eu estava boicotando o seu trabalho. Ficou bravo e, felizmente, desapareceu.
Num outro ponto se seu longo texto, Benjamin comenta o filme sobre a vida de Lula e lembra aqueles que não o molestaram na cadeia:
(…)
A todos, autênticos filhos do Brasil, tão castigados, presto homenagem, estejam onde estiverem, mortos ou vivos, pela maneira como trataram um jovem branco de classe média, na casa dos 20 anos, que lhes esteve ao alcance das mãos. Eu nunca soube quem é o “menino do MEP”. Suponho que esteja vivo, pois a organização era formada por gente com o meu perfil. Nossa sobrevida, em geral, é bem maior do que a dos pobres e pretos.

O homem que me disse que o atacou é hoje presidente da República. É conciliador e, dizem, faz um bom governo. Ganhou projeção internacional. Afastei-me dele depois daquela conversa na produtora de televisão, mas desejo-lhe sorte, pelo bem do nosso país. Espero que tenha melhorado com o passar dos anos.
Mesmo assim, não pretendo assistir a “O Filho do Brasil”, que exala o mau cheiro das mistificações. Li nos jornais que o filme mostra cenas dos 30 dias em que Lula esteve detido e lembrei das passagens que registrei neste texto, que está além da política. Não pretende acusar, rotular ou julgar, mas refletir sobre a complexidade da condição humana, justamente o que um filme assim, a serviço do culto à personalidade, tenta esconder.
Voltei
Peço-lhes prudência nos comentários — mesmo! A política, no ritmo em que vai, está palmilhando todos os caminhos da sordidez, da abjeção, da absoluta falta de limites. Que alguém tenha notado que certas visões de mundo são úteis para vender papel higiênico expõe de modo galhofeiro e trágico o triunfo da vulgaridade: ancha, arrogante, bravateira

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Quem não le a VEJA não sabe o que está perdendo!!!

 
http://veja.abril.com.br/index.shtml
SEÇÃO » Direto ao Ponto

A trinca que apostou na crise está a poucas milhas do naufrágio

24 de novembro de 2009
“Cada povo decide a democracia que quer ter e ele foi legitimado pela eleição”, recitou Lula outra vez, sempre para justificar o noivado indecoroso com Mahmoud Ahmadinejad. O que vale para o Irã dos aiatolás e seu capataz não vale para Honduras nem se estende ao vencedor das eleições presidenciais do dia 29. O governante que topa qualquer negócio com qualquer abjeção continua a produzir explicações malandras para recusar-se a validar uma escolha limpa, livre e decidida pelo voto popular.
Honduras  só terá de volta a amizade do Brasil e a vaga na OEA se, quando domingo chegar, Lula telefonar para o palácio em Tegucigalpa e ouvir, do outro lado da linha, a voz do companheiro Manuel Zelaya. O governo só quer conversa com o chapéu amigo, endossou Marco Aurélio Garcia. Excitado com os preparativos para a recepção ao parceiro iraniano, já escolhendo a gravata que não combinaria com o terno mal cortado, o conselheiro para complicações cucarachas reiterou que quem deve escolher o chefe de governo hondurenho é o Brasil. ”Não consideramos legítima a votação”, advertiu. ”Não vamos dar um atestado de bons antecedentes aos golpistas”.
Informado de que o presidente interino Roberto Micheletti resolvera afastar-se do cargo na semana da eleição, o chanceler Celso Amorim por pouco não sucumbiu a outro chilique. “Ele não pode sair de onde não poderia estar”, desdenhou. ”Isso para mim soa quase que como… enfim, não vou dar palpite nos assuntos dos outros agora”. Por ter apostado na crise muito mais do que tinha, resta à trinca agarrar-se à esperança esfumaçada. E fazer de conta que diplomacia rima com teimosia também na linguagem da política externa.
“O presidente Lula, seu infeliz chanceler Amorim e o nefasto Marco Aurelio Garcia são claramente parte do problema e não parte de sua solução”, constatou o senador americano Richard Lugar. ”Esses três brasileiros deveriam preocupar-se com a violação da Carta Democrática da OEA por Hugo Chávez em vez de caminhar contra o óbvio desejo de milhões de hondurenhos”. E da multidão de candidatos, confirmou o mais recente dos incontáveis fiascos protagonizados pelo presidente sem país a presidir.
Hospedado há mais de dois meses na embaixada que rebatizou de ”escritório político do presidente da República”, Zelaya divulgou um manifesto ordenando aos aliados, devotos e simpatizantes que boicotassem a campanha eleitoral e a votação. Os hondurenhos preferiram comparecer aos comícios. Dos mais de 13.500 candidatos, só 31 desistiram da disputa. Como o boicote teve o apoio militante também de Lula, Amorim, Garcia e da primeira-dama Xiomara, o mundo descobriu que o rebanho que só topa ser conduzido por Zelaya junta no momento 35 cabeças.
O reconhecimento antecipado do novo governo de Honduras pelos Estados Unidos e pela União Europeia colocou na rota do naufrágio o plano concebido para consolidar a liderança internacional do Brasil. Lula achou que, resolvida a crise, a vaga no Conselho de Segurança da ONU ficaria ao alcance da mão.  Ficou com um Zelaya no colo

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

pt de santo andré chegando looooooonge

do Painel da Veja de Lauro Jardin;

Punhos de rendas excitados

| 13:09
Miriam Belchior é pule de dez para substituir Dilma Rousseff na Casa Civil, quando a ministra sair (oficialmente) em campanha. Mas no Itamaraty corre a versão (ou esperança?) de que Celso Amorim poderia ganhar o posto.

Tudo como antes(é o que mostra materia da folha)

Novo tesoureiro do PT preside entidade suspeita

ANA FLOR
da Folha de S.Paulo
O sindicalista João Vaccari Neto será o tesoureiro do PT na direção que assume em fevereiro, com a tarefa de comandar o caixa do partido nas eleições de 2010. Vaccari é presidente da Bancoop, cooperativa habitacional dos bancários investigada pelo Ministério Público de São Paulo sob suspeita de fazer doações ilegais para campanhas eleitorais do PT.
Ex-dirigente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), ele faz hoje parte do Conselho de Administração de Itaipu.
A tesouraria é uma área sensível do PT. Em 2005, o então tesoureiro Delúbio Soares foi um dos pivôs do escândalo do mensalão. Expulso do partido, ele é réu do processo em curso no STF, acusado de corrupção ativa e formação de quadrilha.
O atual tesoureiro, Paulo Ferreira, não pode, pelo estatuto, permanecer no cargo.
Além da investigação criminal em andamento sobre a Bancoop, a gestão de Vaccari na presidência da instituição é questionada em diversas ações cíveis movidas por pessoas que se dizem lesadas ao comprar imóveis da cooperativa.
Vaccari está na Bancoop desde sua fundação e ocupou cargos na direção da entidade. Assumiu a presidência em 2004, com a morte do presidente e outros dirigentes em um mesmo acidente de carro.
Sua gestão na cooperativa tem tentado saldar as dívidas da Bancoop cobrando dos associados o rombo nos cofres da entidade, que é estimado em cerca de R$ 100 milhões. Muitos empreendimentos da Bancoop não foram terminados -alguns nem saíram do papel. Segundo o Ministério Público, 3.000 pessoas foram prejudicadas --e muitas pagaram por imóveis que não receberam.
Há dezenas de decisões judiciais considerando ilegal a forma como a entidade vem cobrando seus cooperativados.
Segundo um dos advogados dos cooperados, Valter Picazio Júnior, a Bancoop nunca conseguiu explicar o que causou o desfalque na entidade.
Homem de confiança do atual presidente do PT, Ricardo Berzoini (PT-SP) --outro fundador e ex-presidente da Bancoop--, Vaccari é segundo suplente do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) e amigo pessoal do presidente Lula.
Foi secretário-geral da CUT e presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Chegou a ser cotado para presidir a Caixa Econômica Federal.
O promotor José Carlos Blat, responsável pela investigação do Ministério Público de São Paulo, diz que há indícios de que a Bancoop desviou recursos para empresas ligadas a alguns dirigentes, que repassaram os valores para campanhas do PT. O promotor abriu o inquérito criminal em 2007.
Blat chegou a afirmar que a Bancoop é "uma organização criminosa" com objetivos "político-partidários".
Em 2006, Vaccari foi alvo da Polícia Federal por suposto envolvimento na tentativa de compra de dossiê antitucanos.
A Folha tentou entrar em contato com Vaccari, que não ligou de volta. Ouvido em outras ocasiões, ele negou irregularidades na cooperativa.

domingo, 22 de novembro de 2009

Do blog do Coronel(General) um blog pra la de bom.

Brasil na mídia global.

Novamente, o El País faz uma grande reportagem sobre o Brasil. Assim como no caso de Honduras, a imprensa mundial começa, gradativamente, a analisar as coisas com mais realidade. O Brasil não é Lula. Lula pegou tudo pronto. Inclusive um mundo a mil à sua volta. Veja o que diz o jornal espanhol, sobre o pré-sal:

Pero hace 10 años, a finales de los noventa, Brasil no tenía ni el dinero ni la tecnología ni los técnicos necesarios para exprimir el fondo del mar. El país estaba ahogado en su particular crisis económica, el efecto samba. El Fondo Monetario Internacional (FMI) le daba a diario tirones de orejas. Ninguna potencia estaba dispuesta a arriesgar un dólar en este país asolado por la pobreza y la corrupción. Menos aún con un barril de petróleo que cotizaba en picado. Entre la espada y la pared, el Gobierno abrió el negocio del petróleo a las empresas extranjeras. Rompió el monopolio. Fue una jugada arriesgada e inteligente. En 1999, Brasil celebró la primera ronda de licitaciones, en la que se sacaron a subasta decenas de bloques petrolíferos en el mar. Las adjudicatarias debían explorar por su cuenta y riesgo en un determinado plazo de tiempo y, si encontraban petróleo, pagar al Estado impuestos, royalties y una parte del crudo; el resto era de su entera propiedad. Estaban, además, obligadas a destinar un 1% del valor de la producción a investigación en Brasil. La empresa que más tecnología estuviera dispuesta a transferir y a fabricar la mayor parte de sus equipos en este país tenía mucho ganado con vistas a las concesiones. El modelo funcionó. Fluyó dinero e inteligencia. Y Brasil empezó a chupar conocimiento. Se atacaron con éxito los yacimientos de pre-sal. Hasta un 87% de los pozos perforados tenía crudo. Un milagro

Em homenagem a visita do ditador Iraniano, volto a publicar essa postagem


Blog de luto


SERÁ QUE ASSASSINATO DE ESTUDANTE DE FILOSOFIA PARECE DISPUTA DE TORCIDA DE FUTEBOL?




Autoridades iranianas despejaram a família de Neda Agha Soltan, a estudante de 26 anos que teve sua morte registrada em vídeo - sucesso imediato no YouTube e atualmente um dos principais símbolos dos manifestantes. Pouco depois do assassinato a tiros da jovem, no sábado, parentes teriam sido forçados a deixar a casa onde Neda morava, uma residência de classe média alta no leste de Teerã.


Vizinhos disseram ao jornal The Guardian que o corpo da jovem não foi devolvido à família e autoridades teriam proibido a realização de um velório ou de cerimônias em mesquitas para Neda. Ela já teria sido enterrada sem o consentimento da família. "Eles (os parentes de Neda) foram forçados a deixar sua casa", disse um vizinho que pediu anonimato.[THE FAMILY]


O governo iraniano acusa os manifestantes de terem arquitetado a morte de Neda para incitar novos protestos. O jornal pró-governo Javan chegou a afirmar que o correspondente da BBC expulso do Irã, Jon Leyne, contratou "bandidos" para atirar em Neda com o objetivo de transformar a tragédia em um documentário.


Segundo a Irna, a principal agência estatal de notícias, Neda foi morta por "grupos que querem criar uma divisão no país". O objetivo, afirma a Irna, seria demonstrar a "crueldade" da República Islâmica.


Pouco após a morte de Neda, vizinhos iniciaram protestos na rua onde a estudante de filosofia morava. Mas policiais conseguiram abafar as manifestações rapidamente. Aqui

Meu primeiro petralha.

Recebi, para minha surpresa um comentário esclarecer e bem educado do meu primeiro petralha. Pela forma de escrever de, misturar idéias e dizer mentiras percebo que deve ser considerado um dos maiores “intelequituiais” do seu “pedaço”
Fiquei muito feliz; afinal de contas, o primeiro petralha a gente nunca esquece. Vou faze-lo feliz também publicando e comentando.

Citar o Caiado bem demonstra o seu nível...


Sabe cara, não me importaria, mesmo, com as palhaçadas que vc escreve, mas tem um problema, só um: em qq lugar que a canalhada que vc apóia foi governo, nada nunca funiconou, nada...nada foi resolvido, nada..educação um lixo, segurança um bosta... sim, as estradas são boas mas se paga 6 vezes mais que o necessário pra se transitar nelas...tranporte público nunca melhora, andar no CPTM é um volta ao século 19...nenhuma privatição resultou em algo digamos decente: a telefonica é uma cara piada, a energia elétrica é barata pra gerar e caríssima para o consumidor, etc..a midia é muito bem paga pra elogiar sua canalhada, e ái de quem criticar (pode até ser mandado embora no intervalo do programa de tv), tem coisas mal explicadas como Suzana VON RIchtofen, ALston, Vale do Rio Doce e a doce midia prefere falar de tapioca e dolar na cueca (teve canditado tucanalha preso com 500 kilos da cocaina e a noticia só saiu na Argentina)... e agora queriam propor um roubinho de alguns trilhões com o pré-sal.. querem acabar com direitos trabalhistas (vc deve gostar de férias e décimo terceiro? ou no dos outros é refresco?)... ou seja, tu não gosta do pt, Dilma, Lula, etc tudo bem, ser ignorante com a patética alternativa que a Globo, a Leitão e o Azeredo querem nos impor (contra a vontade de maioria que racionalmente jamais votaria nessas porcarias) faz suas críticas serem ridículas...Anonimo

Bom, em primeiro lugar caro discípulo lulista, não importa de onde venha, da direita ou da esquerda, mas que foi uma frase pra lá de boa foi. Alem do mais o resto de seu comentário poderia ser feito por qualquer petista, já que todos falam exatamente as mesmas coisas (ô gentinha sem imaginação). Parece bem mais o talibã que um partido em um pais democrático. Talvez você seja novo demais, ou talvez tão velho que já tenha alzaimer, mas quando era estatizada, uma linha telefônica demorava 2 anos, era coisa de gente rica e usada até como forma de investimento. Com todos os problemas do capitalismo, ainda é melhor que o socialismo cubano sem papel higiênico ou a falta de água para banho do regime bolivariano do chaves. Outra coisa, pequena, mas que deve ser lembrada; o plano real foi criado no governo Itamar e Fernando Henrique Cardoso era o ministro da economia, a lei de responsabilidade fiscal foi no governo de Fernando Henrique Cardoso, o controle de inflação, o fortalecimento das instituições devido a estabilidade econômica e não menos importante, o programa que o governo lula diz que é seu, o programa de combate a fome é do PSDB (o lula só juntou os programas em um só e mudou o nome). A jóia da coroa do governo lula foi o fome zero, (lembra) rebatizado depois de come zero. Foi um fracasso. Tudo que sustenta o hoje governo companheiro, foi herdado do governo Fernando Henrique. Tão mal caráter são os petralha que sequer lembram que quando lula estava para assumir o governo, Fernando Henrique foi aos organismos internacionais garantir que lula não ia dar o tão prometido calote na divida. Era só uma “bravata”, como diria o próprio lula. Sobre o mensalão ter sido criado por Azeredo (que acho que devia também perder o mandato e ser preso), só demonstra que vocês, petralhas copiam tudo. Mas pelo menos neste caso vocês foram bem alem do criador. Alem do que você deve viver de glorias alheia, pois quando novo fui de esquerda, estive no combate a ditadura, e sempre estive em portas de fabricas. Infelizmente, percebi tarde demais que os que eu defendia eram apenas oportunistas aproveitando-se dos trabalhadores.
Saudações fraternas.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Disse que não ia mais postar sobre a Uniban, mas esse é imperdivel

Essa é do blog Psicologia dos Pisicologos - Hilário

Cada partido tem os dirigentes que merece - veja reportagem da folha

Envolvidos direta ou indiretamente no maior escândalo da gestão Lula estão em chapa favorita para dirigir PT
Vitória expressiva de Dutra já no 1º turno abre espaço para que Dirceu, Genoino, Mentor e Cunha assumam cargos na Direção do partido
A chapa do candidato favorito para vencer as eleições no PT domingo que vem, o ex-diretor da BR Distribuidora José Eduardo Dutra (SE), abriga oito petistas envolvidos, direta ou indiretamente, no escândalo do mensalão em 2005, o maior da história do partido.
Isso significa que uma vitória expressiva de Dutra já no primeiro turno abre espaço para que eles assumam cargos na direção do PT que terá a missão de eleger a ministra Dilma Rousseff presidente em 2010.
Fazem parte da chapa da corrente CNB (Construindo um Novo Brasil), de Dutra, o ex-ministro José Dirceu, os deputados José Genoino, José Mentor, José Nobre Guimarães e João Paulo Cunha, os ex-deputados Angela Guadagnin e Josias Gomes, e Mônica Valente, mulher do ex-tesoureiro Delúbio Soares, que saiu do PT e é apontado como pivô do caso.
Conforme o regulamento do PT, a chapa vitoriosa compõe o comando com base em sua votação. Se a CNB obtiver 60% dos votos, por exemplo, terá o direito de indicar a mesma proporção de dirigentes nacionais.
Segundo a Folha apurou, ao contrário do que ocorreu nas eleições anteriores -2005 e 2007-, quando os envolvidos no escândalo apoiaram seus candidatos mas firmaram compromissos de não aceitar cargos no partido, neste ano há forte pressão para que assumam postos a partir de 2010. Assinante do jornal leia mais em:

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O que a pagadilma dizia;

Leva o batisti junto



Vamos da um basta a essa mania do governo companheiro de receber terrorista em nosso território.

Doce Dilma

Bem que delubio avisou"isso(o mensalão) vai virar piada de salão.

E nosso presidente humorista foi o primeiro a conta a piada.
 
deu em o globo

Lula diz que mensalão foi golpe da oposição

Valério teria sido infiltrado no PT, afirma. DEM e PSDB rebatem: ‘Ele está com Alzheimer político’
De Maria Lima:
A oposição reagiu com revolta ontem à acusação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o mensalão "foi uma tentativa de golpe" contra seu governo. Lula insinua, em entrevista que vai ao ar domingo na Rede TV, que Marcos Valério, operador do mensalão, foi infiltrado no PT por adversários. Para o líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado, Lula deve sofrer de "Alzheimer político":
— No momento em que Chinaglia (Arlindo) e José Múcio (ex-ministro), além de Roberto Jefferson (presidente do PTB), declararam à Justiça que levaram o caso do mensalão ao conhecimento do presidente Lula, a tese por ele lançada de que o mensalão não existiu, que foi uma armação, mostra que ele só pode ter sido acometido de um processo de Alzheimer político!
A declaração de Lula, segundo publicado ontem no jornal "Folha de S.Paulo", foi dada ao programa "É notícia", da Rede TV!, gravado na quarta-feira:
— Foi uma tentativa de golpe no governo... Foi a maior armação já feita contra o governo.
Na entrevista, Lula disse ter desconfiança da relação entre PT e Valério:
— Marcos Valério não vem do PT, vem de outras campanhas — disse, numa referência indireta à participação dele na campanha do tucano Eduardo Azeredo pela reeleição no governo de Minas.
Arnaldo Madeira (PSDB-SP) estranhou a acusação dizendo que, no auge do mensalão, PSDB e DEM foram taxados de "frouxos" por não terem patrocinado um pedido de impeachment do presidente.
— E agora ele vem falar de golpe? O Lula é um mentiroso contumaz.

Reinaldo Azevedo comenta sobre nosso presidente "inteliquitual"

Lula cita Freud — o Sigmund, não o Godoy — para falar das “intempéries” e pensa: “Se o mundo fosse quadrado…”

sexta-feira, 13 de novembro de 2009 | 5:03

Então…
Aí o Tio Rei escreve que Lula imita o humorista Barthô, e alguns acusam: “Preconceituoso!” Pois é. Em nenhuma daquelas entrevistas, o Lula da imitação foi tão longe quando o de verdade na solenidade de ontem em que o governo anunciou queda no desmatamento da Amazônia. Infelizmente, o filme, do Jornal da Globo, ainda não está no YouTube. Um de vocês poderia providenciar isso (aqui). Transcrevo trechos abaixo.
Sei lá se a água fez mal para o presidente, se alguma entidade da floresta acabou encarnando no homem, dada a sua, como é mesmo?, ligação visceral com o país, mas o fato é que, numa solenidade sobre meio ambiente, ele desandou a falar coisas estranhas — sei, leitor, ainda “mais estranhas”…
Referindo-se às forças da natureza e à nossa incapacidade para controlá-las — estava tentando justificar o apagão? —, mandou ver, literalmente: “Eu já disse várias vezes: Freud dizia que tinha algumas coisas que a humanidade não controlaria. Uma dela era as intempéries”. Não, leitor, não adianta dizer que o único Freud que Lula domina é mesmo o Godoy, aquele do dossiê dos aloprados. O dito pai da psicanálise escreveu, com efeito, que a força incontrolável da natureza era um dos fatores da infelicidade humana. É claro que não estava pensando nos terríveis ventos e raios de Itaberá… Se Lula começar a ler Freud — ou melhor, se ele começar a ler qualquer coisa —, pedirei asilo. Imaginem se ele tivesse a periculosidade moral dos “intelectuais” petistas com o seu poder real…
Freud para explicar o apagão? Vá lá… Mas quando Lula resolveu explicar por que a poluição não seria tão terrível se o mundo fosse quadrado, aí o bicho pegou. Leiam:
“Então, essa questão do clima é delicada por quê? Porque o mundo é redondo. Se o mundo fosse quadrado ou retangular, e a gente soubesse que o nosso território está a 14 mil quilômetros de distância dos centros mais poluidores, ótimo, vai ficar só lá. Mas, como o mundo gira, e a gente também passa lá embaixo onde está mais poluído (?????????????), a responsabilidade é de todos”.

Num intindi nada qui êli falô…
Aí perguntam: “Mas como aqueles radialistas de Angola e Moçambique não sacaram que o Lula que dava entrevista era um humorista?” Eu é que pergunto a vocês: “Como é que os coitados poderiam saber?”

É, foi o raio....

Eletrobrás investiu menos da metade da verba para 2009


 folha Online
 Após o apagão que afetou 18 Estados do país, reportagem de Fernando Barros de Mello e Samantha Lima informa que a Eletrobrás, maior estatal do setor energético do Brasil, investiu, até o fim de setembro, 48% da verba prevista no orçamento de 2009, tanto para geração quanto para transmissão. A reportagem está na Folha desta sexta-feira (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Dilma admite que Brasil não está livre de blecautes, mas nega racionamento
BNDES deve liberar R$ 14 bi para setor elétrico no ano
Energia eólica é opção para evitar novo blecaute, diz pesquisador
Leia a cobertura completa do apagão que afetou 18 Estados do Brasil
Veja fotos do apagão em todo o país
No total, o orçamento do ano prevê R$ 7,2 bilhões em investimentos. Para tornar o sistema elétrico menos exposto a situações imprevisíveis, como raios e falhas humanas, o preço é alto e investimentos são necessários, afirmam especialistas.
Segundo cálculo da Trevisan Consultoria, o custo para aperfeiçoar, expandir, modernizar e dar mais segurança à rede de fios que trazem energia das usinas ao consumidor seria de R$ 6 bilhões, não incluindo a construção de usinas de geração.
A Eletrobrás prevê o investimento de 70% a 80% do orçamento até o fim de ano. Segundo a estatal, a execução do orçamento depende de fatores como "procedimentos legais e ambientais que necessitam ser cumpridos".
Leia a reportagem completa na Folha desta sexta-feira, que já está nas bancas.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Frase do dia

 Dizem que Lula elege até poste. Será que elege poste apagado?
 Ronaldo Caiado (G), líder do DEM na Câmara dos Deputados

Do blog de Reinaldo Azevedo na Veja .

Aécio critica sumiço de Dilma no apagão

quinta-feira, 12 de novembro de 2009 | 22:21

“Não acho, do ponto de vista político, adequado que num tema dessa relevância quem sobre ele falou tantas vezes deixe de se comunicar com a sociedade brasileira. Me passa talvez uma certa fragilidade (…) Confesso que me surpreendi um pouco com a ausência, por exemplo, da ministra Dilma, sempre porta-voz do governo em todas as ocasiões nesse fato especifico Parece que há dentro do governo uma ausência de comando, porque os dirigentes do PT de Itaipu dizem uma coisa, os dirigentes de Furnas dizem outra coisa, o Operador Nacional do Sistema, por sua vez, também não define de quem é a responsabilidade (…) Certamente, ele [o apagão] não ocorreu como no passado, por ausência de energia, por ausência de chuvas. Os reservatórios estão todos absolutamente cheios. Talvez possa ter havido uma inibição dos investimentos nas linhas de transmissão”.
A fala acima é do governador de Minas, Aécio Neves, um dos pré-candidatos do PSDB à Presidência da República. Aécio, como se vê, critica o esconde-esconde oficial sobre o apagão e as explicações frágeis que foram dadas.

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Por Reinaldo Azevedo

Ainda a Economist - “Never before in the history of this country”

quinta-feira, 12 de novembro de 2009 | 21:57
Trecho de reportagem da Economist sobre o momento que vive a economia brasileira
“(…)
Então começou o real milagre. Em 1994, um time de economistas, sob a liderança de FHC, à época ministro da Fazenda, criou uma nova moeda, o real, que obteve êxito onde outras tentativas [de estabilização] haviam fracassado. Em um ano, o Plano Real havia posto os preços sob controle. Em 1999, o câmbio fixo foi abandonado em favor do flutuante, e o Banco Central adotou as metas de inflação. No aniversário de 10 anos da adoção dessa medida, ainda que continue o debate sobre como tornar o real mais estável, nenhum dos grandes partidos defende que se volte ao câmbio fixo.

Mais do que isso: as reformas trouxeram disciplina às contas do governo. Agora, tanto o governo federal como os governos estaduais têm de se virar com os recursos que existem. O superávit primário (resultado das contas antes do pagamento dos juros) foi criado em 1999, e o governo federal tem de alcançar uma meta todo ano — apesar de haver uma boa chance de que isso se perca neste ano. Isso fez com que o Brasil equacionasse suas contas externas. Agora, os credores internacionais acreditam que o Brasil pode honrar seus compromissos. (…)”
A Economist deixa bem claras as bases da estabilidade da economia, não? E quando foram estabelecidas. Na seqüência, a revista lembra que Lula deve muito de suas conquistas a seu antecessor, que fez reformas que o próprio Lula combateu. E lembra que o presidente costuma começar as suas falas com “never before in the history of this country”… Bem, vocês sabem, “nunca antes da história destepaiz…” Ah, sim: a revista informa, erradamente, que a Independência do Brasil se deu em 1825. Foi em 1822

Campanha Com Pé esquerdo


Anônimo disse...
É fato que, passados alguns dias, a grande massa irá esqueçer do assunto, mas, e a oposição? É, acho que a ministra chefe está começando a campanha como pé esquerdo. Pé esquerdo??!! Hei! Dilma! (en)direita isto, pois creio que assim problemas desta (des)ordem (e outras) não acontecerão com tanta frequência.(rsrs)

Do blo0g de Miriam Leitão

Imprensa internacional

WSJ: 'Apagão exige uma explicação mais detalhada'

O tamanho do apagão que deixou metade do Brasil às escuras exige uma explicação mais detalhada do que uma tempestade intensa. É o que diz reportagem do "Wall Street Journal" desta quinta-feira sobre o blecaute da noite de terça-feira.
Segundo o jornal, o blecaute reviveu preocupações sobre a capacidade do país de prover energia capaz de atender ao crescimento da economia.
O repórter John Lyons lembra que o Brasil investiu dezenas de bilhões de dólares para melhorar o sistema de geração e transmissão. Os mecanismos de segurança deveriam portanto ter limitado o rompimento por causa da tempestade.
Veja aqui o reportagem completa (em inglês)




Técnicos divididos sobre nível de fragilidade do sistema

Ouça aqui o comentário na CBN
Tem técnicos mais preocupados achando que existem muitas fragilidades no sistema e outros achando que não, o sistema não é tão frágil assim. Todos concordam que houve falha grande. Mas situação pode piorar. Técnicos alertam sobre a linhas de transmissão das hidrelétricas do Rio Madeira, com linhões de 2 mil quilômetros de extensão, interligados ao sistema aumenta a fragilidade do sistema. É preciso caminhar para a descentralização, com outros tipos de energia.



Enviado por Míriam Leitão -
12.11.2009
|
8h58m
Bom Dia Brasil

Sistemas para prevenir e remediar blecaute falharam

Especialistas e técnicos disseram que o sistema brasileiro tem mecanismos para prevenir que o blecaute se propague e tem mecanismos para remediar, ou seja, fazer com que a energia volte rapidamente. Nada disso funcionou.
O fato é que, segundo a usina de Itaipu, entre o primeiro problema e o segundo, às 22h13, até a hora em que a usina recebeu a informação do Operador Nacional do Sistema (ONS) de que estava 100%, às 5h15, passaram sete horas e dois minutos. Demorou demais. O sistema não funcionou. Não conseguiu prevenir ou remediar rapidamente.
Outro problema é que o governo demorou demais a dar uma explicação, o que mostra falta de coordenação do sistema.
Olhando para o futuro, os técnicos ficam ainda mais assustados. Acham que as hidrelétricas que estão sendo construídas no Rio Madeira, no Amazonas, exigirão linhões de dois mil quilômetros para interligar o sistema. Vai aumentar a vulnerabilidade do sistema.
Para eles, a interligação deveria ser contrabalançada por alguma descentralização com energias alternativas.

Deu no Globo

Será que finalmente o ministerio publico vai sair do marasmo? se no governo Fernando Henrique acontecesse 10% do que acontece no governo companheiro teriamos processos e discursos.
Bom, fiquem com a noticia;
deu em o globo

Ministério Público abre processo para investigar causas

Órgãos do setor têm de entregar documentos sobre a pane ao MPF
De Geralda Doca:
O Ministério Público Federal (MPF) abriu ontem processo administrativo para apurar as causas e os responsáveis pelo apagão que atingiu vários estados brasileiros na noite de terça-feira.
Os órgãos envolvidos — Ministério de Minas e Energia, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e Usina Itaipu Binacional — terão 72 horas para enviar ao MPF toda a documentação produzida sobre a pane, principalmente as comunicações entre geradores, transmissores e distribuidores.
A ordem inclui ainda o envio de atas de reuniões, notas técnicas e laudos preliminares que possam ajudar a esclarecer o ocorrido.
O processo foi aberto pelo procurador Marcelo Ribeiro de Oliveira, lotado em Goiás. Ele é coordenador do Grupo de Trabalho de Energia e Combustíveis da Terceira Câmara de Coordenação e Revisão da Procuradoria-Geral da República.
Dentro de 15 dias o MPF deverá se manifestar sobre o caso e indicar os responsáveis pela primeira falha detectada no sistema. Falará ainda se na época existiam medidas que pudessem evitar o blecaute. De acordo com o órgão, o objetivo é auxiliar o trabalho dos procuradores da República lotados em vários estados.
O Tribunal de Contas da União (TCU), por sua vez, alertou em julho o governo sobre riscos para o sistema elétrico. No acórdão que calculou em R$ 45,2 bilhões os prejuízos causados ao país pelo racionamento de 2001 e 2002, motivado pela falta de investimentos, os ministros do TCU recomendaram à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, verificar a situação dos órgãos ligados ao setor elétrico (quadro de pessoal e Orçamento), a fim de afastar o risco de um novo blecaute.

Tava ficando chato

Alem de tudo, este blog ja falou demais sobre a moça da microsai e da Uniban.

Apelido novinho em folha

A imaginação dos blogueiros é realmente espantosa. Nunca antes na história deste pais houve alguem com tantos apelidos, a dr. sem "diproma", dima, agora se chama na blogosferra de Apagadilma.
Alias, alguem viu a sinistra da casa civil?

Artigo muuito bom de augusto nunes, da Veja

O enredo que celebra o Brasil que Lula criou vale só para um desfile

11 de novembro de 2009
No fim de 2001, surpreendido pelo apagão, o presidente Fernando Henrique Cardoso assumiu de imediato a responsabilidade pela crise e contou a verdade ao país: a soma da falta de investimentos com demanda de sobra resultara na escassez de energia. Em seguida, anunciou um conjunto de medidas destinadas a abrandar o problema e designou para a busca de soluções permanentes uma comissão especial chefiada pelo ministro Pedro Parente.
Com a ajuda de fortes chuvas na virada do ano, o governo livrou o Brasil do racionamento em fevereiro de 2002. Enquanto a crise durou, FHC não procurou culpados no passado, não edulcorou o presente, não prometeu um futuro de sonho. Concentrou-se na tarefa de reduzir o quanto antes os incômodos e carências impostos a milhões de brasileiros. Paralelamente, Lula e todo o PT se concentraram na exploração política da crise. Atribuíram o apagão à privatização do setor energético, enxergaram pecados imperdoáveis no meio da escuridão,  exigiram aos berros uma CPI para desvendar o crime e castigar os criminosos.
Nada como um apagão depois do outro. Nesta quarta-feira, 60 milhões de brasileiros acordaram ansiosos por saber o que aconteceu. À exceção dos que engoliram a falácia segundo a qual a culpa foi da chuva e dos ventos, foram todos dormir sem a resposta. Em vez de informações que esclarecessem o espanto da véspera, a  multidão preocupada com água e luz ouviu falatórios de palanque. Quem só pensa em eleição transforma em fantasia qualquer fato que tire voto.
Lula correu a recitar que o apagão de FHC foi muito pior, que ninguém investiu tanto em usinas. Dilma Rousseff declamou meia dúzia de platitudes decoradas para provar que, em matéria de hidrelétricas e linhas de transmissão, o país é nota 10. O neurônio de Edison Lobão conseguiu soprar-lhe que o sistema aqui instalado “é um dos melhores do mundo”. Não há questões a resolver, inovações a assimilar, obras a programar ─ o quase nada que falta está no PAC. Se melhorar, estraga. É só não chover demais.
O coro dos contentes perdeu um dia inteiro perseguindo a afinação impossível no samba-enredo cuja letra celebra o Brasil Grande que Lula criou. O problema é que a cantoria vale para um desfile só. Se vier outro apagão, não escapará da vaia quem repetir que o excesso de chuva, infelizmente, superou o excesso de hidrelétricas e o excesso de linhas de transmissão. Engolir a mesma lorota duas vezes é difícil até para o eleitorado que agora poderá saber pelo celular, sem pagar a ligação, como deve agir para retribuir na urna a esmola federal de cada mês.
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quarta-feira, 11 de novembro de 2009


Apagão moral do governo materializa-se em apagão real.

Perguntar não ofende ne?. A Dima não foi ministra das Minas e Energia recentemente? Não era ela responsável pelo setor eletrico? Não é ela, agora, como chefe da casa civil e candidata em campanha com seu filho, o PAC, responsável pelos investimentos na area de energia? Será culpa ainda de FHC?

domingo, 8 de novembro de 2009

do Coturno noturno

Conselho Universitário da Uniban.

A foto acima é de um apedrejamento no Irã. Bem que poderia ser uma foto da reunião do Conselho Universitário, que " é o órgão colegiado de maior destaque na estrutura administrativa da UNIBAN, com poderes de decisão sobre questões relacionadas ao patrimônio moral e cultural da Universidade...", que expulsou a aluna que ousou usar uma minissaia nas suas dependências.

Modelitos Uniban


Rumo as cavernas - hordas facistas venceram mais uma

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/
A expulsão do vestido curto risca a fronteira que separa o país moderno do Brasil das cavernas
7 de novembro de 2009


O monumento ao primitivismo que começou a ser erguido na noite de 22 de outubro, quando centenas de alunos do campus de São Bernardo protagonizaram a tentativa de linchamento da moça do vestido curto, foi inaugurado com a expulsão de Geisy Arruda e a aprovação, com louvor, dos agressores. A nota divulgada pela direção da Uniban, com o título A educação se faz com atitude e não com complacência, faz sentido nestes tempos estranhos. Num Brasil pelo avesso, o certo virou errado e o errado virou certo.


Como o culpado é inocente, Antonio Palocci pode estuprar a conta do caseiro, o MST pode invadir o que vier pela frente, José Sarney pode continuar engordando o prontuário de matar de inveja um general do PCC. Como o inocente é culpado, Francenildo Costa não pode queixar-se da condenação ao desemprego, os fazendeiros não podem invocar o direito de propriedade nem alegar que as terras são produtivas. Por divulgarem verdades sobre um homem incomum, o Estadão merece censura e merecem pancadas jornalistas que escrevem livros contando um pouco do muitíssimo que fez o dono do Maranhão.
Como o que era já não é, diplomas de universidades estrangeiras agora equivalem a atestados de elitismo. Devem ser transferidos da parede para o porão, antes que os diplomados sejam considerados inimigos do Grande Ignorante e, portanto, da pátria. Falar e escrever direito é coisa de preconceituoso, miudezas desprezíveis para um enviado da Divina Providência. O brasileiro tem de aprender a desaprender, porque é de linguagem chula que o povo gosta, é palavrório grosseiro o que o povo quer.
A minissaia foi inventada em 1960, os trajes das universitárias hoje sessentonas eram bem mais ousados. Mas um microvestido ficou moderno demais, porque o país está avançando para trás. A sindicância interna concluiu que Geisy teve "uma postura incompatível com o ambiente da universidade, frequentando as dependências da unidade em trajes inadequados".
A sorte é que jovens de boa família estavam lá para defender "os princípios éticos, a dignidade acadêmica e a moralidade" desrespeitados pela moça desvestida de vermelho. "A atitude provocativa da aluna resultou numa reação coletiva de defesa do ambiente escolar", descobriu a Uniban.
Vinte anos depois da queda do Muro de Berlim, a Uniban transformou o campus de São Bernardo no muro da boçalidade. A expulsão do vestido curto riscou a fronteira que separa o país moderno do Brasil primitivo. A turma das cavernas está do lado de lá.

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